Um estudo inédito revela que, para além dos estereótipos sobre guerreiros barbudos e exploradores destemidos, a sociedade viking tinha uma complexa relação com a gravidez, transformando o corpo feminino em um espaço de poder, resistência e desigualdade social.
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Pesquisadoras das universidades de Leicester e Nottingham descobriram que, longe de ser apenas um evento biológico ou doméstico, a gravidez na Era Viking (entre os séculos 8 e 11) era profundamente politizada e carregada de significados sociais que ultrapassavam a esfera privada.
Grávidas guerreiras nas sagas nórdicas
O estudo, publicado no Cambridge Archaeological Journal, examinou fontes diversas, incluindo sagas medievais onde mulheres grávidas assumiam papéis surpreendentemente ativos. Na Saga do Povo de Laxardal, quando Guðrún Ósvífrsdóttir, grávida, é confrontada pelo assassino de seu marido e manchada com uma lança ensanguentada, o assassino profetiza que “a morte dele já está crescendo em seu ventre” – profecia que se cumpre quando a criança cresce para vingar o pai.
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