Uaná Etê: jardim ecológico e centro cultural a céu aberto no Vale do Café

Próximo ao pequeno município carioca Engenheiro Paulo de Frontin, um espaço que abriga 29 jardins a céu aberto, que surgem em uma espiral morro acima, é um dos grande achados do Vale do Café. Ao percorrer os 10 km de uma trilha ascendente, quem visita o Uaná Eté pode ver – e até participar – de obras que mesclam natureza, arte e até música em plena serra fluminense.

O jardim ecológico fica a 110 km da capital carioca, e é organizado de modo a se fundir à topografia do local. São 135 mil m² compostos por jardins e instalações de materiais reciclados para serem desbravados. O local se descreve como uma “aventura pedestre” e, de fato, pode ser um roteiro de descoberta de atrações ditas ‘ecoculturais’.

Quem planeja visitar pode ainda descobrir as obras do parque na hora, ou reservar um itinerário que coincida com algum dos eventos que ocorrem de tempos em tempos no parque.

Também há a opção de fazer um passeio mediado, conferir as obras, praticar ioga ou ler – é o visitante que decide – ou ainda dormir no local em quartos temáticos, seis ao todo. No topo do terreno há uma cabana toda de vidro, sem luz elétrica e com duas banheiras externas voltadas para a paisagem, que pode vir acompanha com o nascer do sol e da lua.

Atrações

Quem entra dá de cara com o jardim de boas vindas: flores brancas antecedem o portão e vermelhas após cruzar por ele. O paisagismo não fica por aí: o parque tem uma seleção de jardins em toda a extensão, 29 ao todo, com diversas cores e convidativos para serem trilhados a dois.

O jardim Bela Vista, por exemplo, tem uma estrutura circular em roxo e rosa formada por capins dos pampas. Já o Jardim da Vida é um campo de azáleas bebês que foi plantado durante a pandemia de covid-19, juntamente com o terreno de lavandas. Há também um bosque de saboneteiras de soldado, um orquidário cujo o patrono é o cantor Lenine, um bosque centenário de eucaliptos e um caminho da sombra, para pensar na vida enquanto passa por vegetações altas.

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Porta do Infinito no Jardim da BeiraUaná Etê/Divulgação

Alguns locais do parque, por outro lado, procuram não se ater somente à vegetação, como o “spa botânico” Jardim do Sol, o Jardim da Beira, com a escultura de pedaços de madeira Porta do Infinito, ou ainda o Bosque dos Sonhos, que veste árvores com crochê.

Por ser um museu a céu aberto, ainda é possível incluir no itinerário as intervenções artísticas no meio do ambiente. Entre os pontos altos do parque há a Biblioteca de Vidro, com poesias em uma das paredes e a possibilidade de depositar livros sobre a natureza. No Labirinto da Música, o visitante pode interagir com um percurso que aborda o aspecto sonoro e natural do parque.

Já no Oásis do Lagarto, pode-se passar o tempo em um local feito para ouvir o som da água, com um parquinho com brinquedos para crianças. Também pode-se passar pelas Okas da Terra – esculturas inspiradas em pequenas cavernas cavadas em barrancos do território.

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Já no pico do parque, o Mirante da Água é o local ideal para observar o pôr do sol à sombra da escultura Asa Liberdade Natural, que replica as asas do carcará da Mata Atlântica.

Nessa altura a fome vai estar pulsando, então é hora de buscar uma mesa no bistrô.

Planeje sua viagem

Há muito chão a ser percorrido – são quase 10 km em todo o percurso -, então é bom apostar em sapatos e roupas confortáveis. Traga água de casa para você e seu pet (cobra-se uma taxa), mas fique atento porque alimentos de fora não são permitidos e os animais devem estar com guias. Se quiser um piquenique, basta reservar.

Belezas naturais são atrativos do parqueUaná Etê/Divulgação

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Para chegar, a cidade de referência mais próxima é Engenheiro Paulo Frontin. Partindo de lá, percorre-se a RJ-129 até a Sacra Família do Tinguá, um dos distritos do município. Logo na entrada, há um retorno para pegar a RJ-121, que deve ser percorrida por 2 a 3 km. A entrada fica após o fim do bambuzal, no lado esquerdo da pista.

Os ingressos variam conforme a baixa e alta temporada, assim como o dia da semana. Em geral, custam a partir de R$59, com desconto para moradores da região. Para visitantes frequentes, há uma opção de passaporte anual que garante entrada livre por 12 meses.

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