BNDES cogita fundo voltado para IA e data centers de até R$ 1 bilhão

Nesta terça-feira (1), o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nelson Barbosa, revelou que a instituição avalia a criação de fundo de investimento com foco em data centers e inteligência artificial (IA).

Investimento pdoe chegar a R$ 1 bilhão (Imagem: TSViPhoto/Shutterstock)

Qual a quantia estimada pelo BNDES para o fundo?

Segundo a Reuters, Barbosa informou que o aporte potencial é entre R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão;

O executivo crê que o fundo pode alavancar recursos e chegar a R$ 5 bilhões;

A expectativa é que a novidade entre em operação no começo do ano que vem.

Barbosa também comunicou que a proposta do BNDES é apoiar as empresas de capital nacional e estrangeiro com sede no Brasil, de portes variados. “Obviamente, de preferência, apoiar o crescimento de empresas pequenas e médias para se tornarem grandes e que precisam de capital e sócio”, explicou.

Fundo faz parte de iniciativa para retomada de investimentos em renda variável do banco (Imagem: chayanuphol/Shutterstock)

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Durante evento na sede da instituição financeira, o executivo indicou ainda que esse fundo de IA e data centers faz parte de iniciativa para retomada de investimentos em renda variável, podendo chegar a R$ 10 bilhões em participações societárias e fundos de investimentos.

Para isso, o BNDES visa usar dividendos recebidos, bem como recursos de vendas de participações societárias.

Instituição visa empresas de vários portes, de capital nacional ou estrangeiro, com sede no Brasil (Imagem: WorldWeb Holding/Shutterstock)

Empresa lança sistema para sites cobrarem de IAs por acesso

A Cloudflare anunciou um novo recurso voltado a donos de sites que querem manter o controle sobre como seus conteúdos são utilizados por ferramentas de inteligência artificial (IA). Chamado “Pay per crawl”, o sistema permite que proprietários de domínios cobrem pelo acesso de rastreadores automatizados, como os utilizados para treinar modelos de IA generativa.

A proposta surge em um momento em que muitos criadores e empresas se sentem forçados a escolher entre liberar totalmente o acesso aos seus dados ou restringi-lo de forma rígida. Com a nova solução, a Cloudflare busca oferecer uma terceira alternativa, na qual o conteúdo continua acessível a robôs de IA, mas mediante pagamento por solicitação.

O nome da ferramenta, “Pay per crawl”, pode ser traduzido como “pague por rastreamento”. A palavra crawl, em inglês, é usada na área de tecnologia para descrever o processo em que robôs automatizados — chamados de crawlers — percorrem páginas da web para coletar informações, como fazem buscadores e ferramentas de inteligência artificial. Ou seja, “Pay per crawl” significa que, em vez de permitir o acesso gratuito a esses robôs, o site pode cobrar por cada visita automatizada feita ao seu conteúdo.

Pagamento por acesso: como funciona o “Pay per crawl”

O “Pay per crawl” se integra à infraestrutura já existente da web, utilizando códigos HTTP tradicionais para mediar o processo de cobrança.

Quando um robô de IA tenta acessar um site protegido pelo recurso, ele precisa incluir um cabeçalho de requisição que demonstre intenção de pagamento.

Caso isso não ocorra, o site retorna um código HTTP 402 – Payment Required, indicando que aquele conteúdo não está disponível gratuitamente.

A Cloudflare atua como intermediária financeira nesse processo, registrando os eventos de cobrança e repassando os valores aos criadores.

A monetização pode ser configurada com um valor fixo por requisição, válido para todo o domínio.

Além disso, os administradores podem definir permissões específicas para cada rastreador: liberar, bloquear ou cobrar.

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