Adriane Galisteu, de 52 anos, falou abertamente sobre os impactos da menopausa em sua vida e como a reposição hormonal foi fundamental para atravessar essa fase. Em um vídeo publicado no Instagram, ela contou que uma mulher a abordou no vestiário da academia para conversar sobre os sintomas da menopausa.
O encontro reacendeu nela memórias do período em que sentiu que não se reconhecia mais. “A gente começa a não se reconhecer e toma atitudes que nunca tomou na vida”, compartilhou na última terça-feira (1º).
Ao relatar sua experiência, Galisteu recomendou que mulheres busquem ajuda médica, ressaltando a importância de um tratamento com orientação profissional. “Demorei três semanas para perceber os benefícios, de realmente a coisa começar a entrar no lugar”, afirmou.
Apesar de hoje estar com a saúde estabilizada, ela reforçou que o acompanhamento constante é essencial. “A cada quatro meses eu faço exames para saber se está tudo bem, se tenho que ajustar doses”, explicou.
Adriane Galisteu revela solução para menopausa: ‘Não se reconhecer’ – Reprodução/Instagram
Ela também destacou a necessidade de estar atenta aos sinais do corpo e de manter um estilo de vida saudável. “Não esqueça da suplementação e do seu lifestyle. Sua vida conta, e você tem que ter uma vida o mais próximo do saudável possível”, concluiu.
Reposição hormonal: por que não deve ser tabu
A ginecologista e pesquisadora Fabiane Berta, fundadora do MYPAUSA, afirma que a reposição hormonal (TH) ainda é cercada de preconceitos devido à má interpretação de estudos antigos. Ela defende que, quando bem indicada e monitorada, a terapia é segura e tem o poder de transformar vidas. “Hoje, sabemos que a terapia hormonal é segura e transforma vidas”, diz.
Entre os principais efeitos positivos estão o equilíbrio hormonal, melhora na qualidade do sono, aumento da libido, proteção cardiovascular e preservação da massa óssea. A reposição também auxilia na saúde cerebral, reduzindo riscos de declínio cognitivo, além de impactar de forma positiva na sexualidade e o metabolismo.
“Menopausa não é sinônimo de descontrole metabólico. É preciso parar de normalizar sintomas que são tratáveis”, alerta Fabiane.
Segundo a especialista, a segurança está na personalização: cada paciente deve ter seu histórico, objetivos e estilo de vida avaliados. “Hoje não falamos em TH de forma genérica, mas em reposição desenhada para cada mulher. Isso é cuidado real”, afirma. Para Fabiane, o verdadeiro risco está na desinformação.
Resumo: Aos 52 anos, Adriane Galisteu falou sobre o impacto da menopausa em sua saúde e como a reposição hormonal ajudou a recuperar o equilíbrio. Ela reforçou a importância do acompanhamento médico e de um estilo de vida saudável. Especialistas explicam os benefícios da terapia hormonal individualizada para melhorar qualidade de vida.
Leia também:
Por que a menopausa mexe com a libido? ‘Tirou toda a minha libido. Todo o meu tesão’