Aviões afundam na pista do Aeroporto de Noronha e Anac cobra providências

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) solicitaram esclarecimentos ao Governo de Pernambuco após um novo incidente no Aeroporto Governador Carlos Wilson, em Fernando de Noronha, onde uma aeronave da Gol afundou no asfalto no domingo (29). Um caso semelhante, com um avião da Azul, já havia ocorrido em outra pista exatamente uma semana antes, no dia 22 de junho. Além de providências urgentes, os órgãos exigem a apresentação do cronograma das obras de requalificação do terminal.

Em nota à imprensa, o MPor e a Anac lamentaram o ocorrido e afirmaram que os “recorrentes incidentes no Aeroporto de Fernando de Noronha” colocam em risco “a segurança aeroportuária e suscitam dúvidas quanto à funcionalidade da pista de taxiamento”. Após o primeiro incidente, em 22 de junho, o ministério enviou um ofício solicitando informações sobre as condições da pista e do pátio do aeroporto, além do cronograma das obras de requalificação. O órgão afirmou, ainda, que até o momento de publicação da nota, não havia obtido resposta ou manifestação oficial do Governo de Pernambuco, responsável pela manutenção e pelas melhorias no terminal.

A aeronave da Gol envolvida no incidente do domingo (29) seguiria para São Paulo. Com o afundamento no asfalto, o voo foi interrompido e passageiros e tripulantes tiveram que desembarcar. Ninguém se feriu e, após as medidas necessárias, o avião foi liberado para decolagem e seguiu viagem normalmente.

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Proibição de jatos em Noronha

Em 2022, a Anac proibiu pousos e decolagens de aviões a jato no arquipélago. A medida ocorreu frente a possibilidade de que os motores a reação aspirassem detritos da pista e causassem acidentes. À época, foram elaborados projetos para reformas na pista, porém as obras começaram apenas no fim de 2024, com dois anos de atraso.

Em março deste ano, a Anac voltou a permitir que aviões a jato atuassem em Noronha. Segundo a agência, as obras realizadas até então permitiam o retorno com segurança das operações de aviões a jato, mas a medida tinha caráter provisório e a recuperação completa da pista de pouso e decolagem do aeroporto seguirá até o fim do ano. As intervenções realizadas até então incluíam a requalificação de uma faixa central de 18 metros de largura ao longo de toda a extensão da pista de pouso e decolagem, bem como a recomposição provisória da sinalização horizontal.

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