Uma falha na prestação de contas da empresa Akaer pode interromper por completo o andamento de um projeto que pretende desenvolver um veículo lançador de satélites no Brasil. A informação é do site Brazilian Space, especializado no segmento da indústria aeroespacial. 

De acordo com o veículo de comunicação, a Akaer, líder do consórcio responsável pelo projeto, não conseguiu comprovar o repasse aos seus parceiros de produção de, ao menos, R$ 25 milhões. O valor representa cerca de 60% do total de R$ 41 milhões que a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) destinou para o projeto do VLN-Akr.

Projeto objetiva transportar satélites a partir do Brasil

O programa nasceu no final de 2023 com o propósito de transportar nanossatélites, com carga útil mínima de cinco quilos. O material seguiria em um veículo lançador de pequenos satélites (VLPP), indo até a órbita equatorial a partir do território brasileiro. Seu design se baseia em um foguete de três estágios sólidos.

Conforme o site especializado, o vencedor do edital para liderar o consórcio havia sido a Avibras. No entanto, a empresa perdeu a disputa em razão de problemas financeiros que a levaram, inclusive, a uma recuperação judicial. Com a desclassificação da Avibras, a Cenic e a Akaer foram selecionadas. 

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A reportagem da Oeste entrou em contato nesta sexta-feira, 4, tanto com a Akaer quanto com a Finep, para mais esclarecimentos. Até o momento da publicação desta notícia não havia retorno. O espaço segue aberto para atualizações.

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