Caracterizada pela despigmentação da pele, que causa manchas brancas de tamanhos variados, o vitiligo é uma doença autoimune que ainda gera muitas dúvidas na população.
Embora não existam dados epidemiológicos oficiais no Brasil sobre a disseminação da doença, estima-se que ela afete cerca de 0,5% a 2% da população mundial, seguindo esta média também aqui no país.
Para trazer mais informações sobre o tema, a Inspirali, ecossistema que atua na gestão de 15 escolas médicas em diversas regiões do Brasil, convidou a dermatologista Nadire Cristina Freire Pontes, professora na Universidade Potiguar – UNP. Confira:
O que é vitiligo?
O vitiligo é uma doença de origem autoimune, não contagiosa, caracterizada pela perda progressiva da pigmentação da pele, formando manchas brancas, bem delimitadas e de tamanhos variados. Isso acontece porque as células responsáveis pela produção de melanina (os melanócitos) são destruídas.
Trata-se de uma doença relativamente comum nos consultórios dermatológicos, com uma distribuição igualitária entre diferentes regiões, gêneros e etnias.
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Fisicamente, o vitiligo não traz limitações funcionais. No entanto, o impacto psicológico e social pode ser significativo, especialmente quando as manchas são muito visíveis. Isso pode afetar a autoestima, relações sociais, profissionais e até causar quadros de ansiedade e depressão em alguns pacientes.
A causa do vitiligo
O vitiligo tem origem multifatorial. Está relacionado principalmente a processos autoimunes, nos quais o próprio sistema imunológico ataca e destrói os melanócitos. Fatores genéticos, ambientais, estresse oxidativo e traumas na pele (fenômeno de Köebner) também contribuem.
A dermatologista conta que o vitiligo pode surgir em qualquer idade, gênero ou etnia, mas costuma se manifestar principalmente antes dos 30 anos, embora possa surgir mais tarde. Atinge igualmente homens e mulheres, e pessoas de todas as cores de pele — embora seja mais visível em peles mais escuras.
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