Distribuído em cinco municípios da região sul de Minas Gerais, o Parque Estadual da Serra do Papagaio é um expoente da Mata Atlântica mineira, concentrando cachoeiras, áreas de floresta densa e picos que superam os 2,3 mil metros de altura.
Criado em 1998, o parque está distribuído pelas cidades de Aiuruoca, Alagoa, Baependi, Itamonte e Pouso Alto. Ao todo, são 25 mil hectares com diversas opções para quem procura aventuras e contato com a natureza, em trilhas, escaladas e banho em quedas d’água.
Conhecendo a Serra do Papagaio
Para quem sai da portaria norte do parque, em Baependi, uma ideia para dar partida ao itinerário é ir ao Retiro dos Pedros, local onde é possível visitar as ruínas de um antigo muro de pedras, e, junto a ele, a Toca do Retiro, gruta que pode servir de abrigo natural. São os pontos turísticos mais próximos da portaria e centro de visitantes, a cerca de 1,3 km.
Outros locais, para quem busca atividades com maior esforço, são a Pedra Quadrada e a Pedra Redonda. Muito próximas, ficam no norte do parque e são ideais para atividades de escalada, e também são relativamente próximas do centro de visitantes.
Quem deseja chegar ao Pico do Papagaio, um dos destinos mais famosos dentro do parque em função do nome, tem que se preparar para uma trilha mais extensa – são cerca de 14 km ida e volta a depender do ponto de partida, exigindo dedicação de um dia inteiro para percorrer o caminho completamente. A entrada dos Garcias é menos íngreme e mais indicada para quem não tem muita experiência – o ideal é contratar um guia porque não há sinalização adequada. O esforço vale a pena: é o segundo ponto mais alto do parque, e um mirante natural a mais de 2,3 mil metros de altitude.
O Papagaio não é o ponto culminante do parque, título que fica com o Pico do Garrafão, mas a pouca diferença entre eles (o Garrafão é cerca de 60 metros mais alto) e a dificuldade para acesso torna o Garrafão um pico menos popular – se for, vá com guia.
Já se a ideia é conhecer as cachoeiras do parque, é inescapável percorrer a Trilha do Juju. Trata-se de um percurso que começa na base da queda d’água homônima. Ela possui vários declives e a trajetória percorre todo percurso até o topo, acompanhando o curso d’água por 8 km, resultando em uma vista que abrange a cachoeira – que, por sinal, faz parte do rio Piracicaba.
Dicas para planejar a viagem
Além dessas atrações, é importante ressaltar que o parque possui mais de 50 trilhas mapeadas e dezenas de outros atrativos. Infelizmente, várias vias de acesso não contam com sinalização adequada, mesmo sendo bem extensas. Vale procurar as entradas vistas como aquelas com melhores estruturas, partindo de Aiuruoca ou Alagoa, onde ficam as portarias principais.
A entrada no parque é gratuita, mas o pernoite custa R$ 65 por pessoa, no chamado “Chalé das Araucárias” – instalação com capacidade para seis pessoas no interior do parque. Também existe o “Abrigo do Vale”, que só abre quando o chalé não consegue comportar todos os visitantes. Por isso, é necessário combinar previamente com a administração se o seu grupo for maior do que a capacidade prevista. Da reserva ao pagamento, esse contato é feito pelo e-mail escritoriopesp@gmail.com. Outras informações podem ser obtidas pelo site do parque.
Outra opção é se informar acerca dos locais de “acampamentos rústicos”. Diferente das hospedagens, são áreas pré-determinadas para camping. Lá, não existem banheiros, chuveiros, ou estruturas pré-montadas – o visitante deve levar seus próprios equipamentos para acampar, e a contratação de um guia é aconselhada.
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