Polícia começa a usar aplicativo do Google para bloquear celulares roubados

A Polícia Militar do Estado de São Paulo começou a usar o aplicativo Localizador, do Google, para bloquear (à distância) celulares furtados ou roubados. A ideia é oferecer um caminho mais rápido para as vítimas bloquearem seus aparelhos.

Donos de celulares Android podem bloquear seus aparelhos por meio da função antirroubo do sistema. Mas o objetivo da parceria entre o Google e a Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC) da PM de SP é agilizar esse processo.

“A ideia […] é que a vítima não precise esperar chegar em casa nem dependa de outra pessoa [civil] para fazer o bloqueio após o furto ou roubo”, apontou o G1. “Ainda na rua, ela poderá acionar a PM para isso.”

Aplicativo do Google que bloqueia celulares roubados está instalado em tablets da polícia

O aplicativo Localizador está instalado nos tablets da PM paulista. Por meio dele, o policial consegue, de dentro da viatura:

Bloquear o aparelho da vítima;

Rastrear a localização dele;

Emitir um alarme;

Apagar todos os dados (se necessário).

Agora policiais militares de São Paulo conseguem, na viatura, desde bloquear até apagar dados de celulares furtados ou roubados (Imagem: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Esse recurso está disponível para 80% dos celulares registrados no estado de São Paulo, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Mas as funções de bloqueio e rastreamento precisam estar ativadas para ele funcionar.

Para ativá-las, é assim:

Vá em “Configurações“;

Selecione “Google“;

Escolha “Todos os Serviços“;

Toque em “Proteção contra roubo” (ou “Segurança do Dispositivo e Proteção Contra Roubo“);

Selecione “Bloqueio Remoto“;

Ative o “Usar o bloqueio remoto“.

Dá para acessar Localizador, do Google, pelo computador (Imagem: Reprodução/Google)

Saber o IMEI (sigla em inglês para Identificação Internacional de Equipamento Móvel) do aparelho e registrar o boletim de ocorrência o quanto antes também aumentam as chances de recuperar o aparelho furtado ou roubado.

O IMEI é uma espécie de RG do aparelho. Você encontra ele na caixa do celular. Sua operadora também pode te passar essa informação.

Fazer isso coloca o celular no sistema da polícia. Quando (ou se) ele for reativado por alguém, a corporação fica sabendo e consegue rastreá-lo.

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Número de ataques de ransomware dispara no Brasil

O Brasil foi o sétimo país mais visado por ataques de ransomware em 2024, posição mantida em 2025 até o momento, segundo relatório da Acronis, empresa especializada em segurança digital.

Esse tipo de ataque envolve a criptografia maliciosa de dados, liberados somente após pagamento de resgate, geralmente em criptomoedas.

Brasil está no top 10 de países mais visados para ataques de ransomware, segundo levantamento de empresa especializada em segurança digital (Imagem: Novikov Aleksey/Shutterstock)

A escalada desses incidentes no Brasil ocorre por conta da negligência e do baixo investimento em cibersegurança por parte de muitas empresas, especialmente de pequeno e médio porte, segundo a Acronis.

Além disso, cibercriminosos têm adotado táticas cada vez mais sofisticadas, como e-mails com anexos infectados e downloads automáticos em sites piratas, por exemplo. Saiba mais nesta matéria do Olhar Digital.

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