O Ministério da Fazenda revisou para cima a previsão de crescimento do PIB em 2025, com estimativa de alta de 2,5%, ante os 2,4% projetados anteriormente. Já a inflação medida pelo IPCA foi reajustada para baixo, de 5,0% para 4,9%, influenciada pela queda nos preços dos alimentos e pela valorização da moeda nacional.

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Essas informações integram o Boletim MacroFiscal de julho, divulgado pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda nesta sexta-feira, 11. Para 2026, a expectativa recuou para 2,4%, menor do que o percentual previsto antes. A partir de 2027, o índice deve se estabilizar em cerca de 2,6% ao ano.

Segundo o relatório, “a leve revisão para baixo no crescimento esperado para 2026 repercutiu a previsão de maior expansão do PIB em 2025, além da elevação na expectativa mediana de taxa de juros básica terminal até o fim deste ano”.

Ministério da Fazenda não considerou tarifas de importação dos EUA

O documento ressalta que, apesar do aumento dos riscos no ambiente internacional, as análises não levam em conta os efeitos de um possível aumento na tarifa de importação dos Estados Unidos para o Brasil, de 10% para 50%.

De acordo com o comunicado, “a carta que comunicou a elevação da tarifa justifica a decisão por razões apenas políticas, gerando grande insegurança. O impacto da medida deve ser concentrado em alguns setores específicos, influenciando pouco a estimativa de crescimento em 2025”, conforme avaliação do Ministério da Fazenda.

O efeito dessas tarifas, segundo o boletim, tende a atingir principalmente setores como o de aço e o da agroindústria.

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