Turistas estrangeiros que visitarem os parques nacionais dos Estados Unidos terão que pagar mais caro pelas entradas. A medida foi anunciada em 3 de julho, por uma ordem executiva do presidente Donald Trump. O texto também prevê prioridade aos estadunidenses em regras de acesso e permissões para atividades como acampamento.
A justificativa do governo é que os moradores do país já contribuem para a manutenção dessas áreas por meio de impostos, enquanto os visitantes de fora se beneficiam do mesmo serviço pagando apenas a taxa de entrada. O objetivo seria ampliar a arrecadação e financiar melhorias em infraestrutura e acessibilidade.
Quanto vai custar e quando começa?
Ainda não há data definida para o início da nova cobrança, nem detalhes sobre os valores reajustados. No decreto, o presidente orientou o Departamento do Interior, responsável pelo Serviço Nacional de Parques (NPS), que executasse a medida. Projeções do governo estimam que as tarifas mais altas podem render mais de US$ 90 milhões por ano.
Atualmente, cerca de 100 dos 433 parques administrados pelo NPS cobram ingresso. Em destinos como o Grand Canyon, Yellowstone e Yosemite, as entradas variam entre US$ 20 por pessoa e US$ 35 por veículo. O passe anual “America the Beautiful“, que dá acesso a todos os parques nacionais, custa US$ 80.
Acesso preferencial e fim de política de inclusão
Além do impacto financeiro, a nova ordem prevê que cidadãos americanos tenham prioridade na reserva de atividades e na emissão de permissões, embora o decreto não detalhe como essa preferência será aplicada. No entanto, vale considerar que os parques populares operam com sistemas de agendamento durante a alta temporada, especialmente para entrada e acampamento.
A medida também revoga um memorando presidencial assinado por Obama, em 2017, que incentivava a inclusão e o acesso de comunidades diversas aos parques nacionais.
Impacto nos serviços
A nova política foi anunciada dois meses após o governo Trump propor um corte de mais de US$ 1 bilhão no orçamento do Serviço de Parques para o ano de 2026 – uma redução de mais de um terço em relação ao ano anterior. Segundo a Associação Nacional de Conservação dos Parques (NPCA), isso pode levar ao fechamento de até 75% das unidades de conservação do país.
Desde o início do mandato do presidente, o número de funcionários permanentes no Serviço Nacional de Parques já caiu 24%, afetando diretamente a manutenção das trilhas, o monitoramento ambiental e o atendimento aos visitantes.
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