VÍDEO: sonda da NASA faz as imagens mais próximas do Sol até hoje

Nesta segunda-feira (14), a NASA divulgou imagens captadas pela sonda Parker Solar Probe em seu histórico voo de 24 de dezembro de 2024. Na oportunidade, a nave obteve o feito de chegar mais próxima do Sol do que jamais outra registrada.

A Parker Solar Probe ficou a apenas 6,1 milhões de quilômetros da superfície da estrela e a uma velocidade de 692 mil km/h, algo também inédito. As informações, contudo, foram reveladas apenas na última semana.

Representação artística da sonda solar Parker perto do Sol (Imagem: Naeblys/ Shutterstock)

O que a sonda da NASA captou?

Os registros foram feitos pelo Wide-Field Imager for Solar Probe (WISPR), encontrado no interior da espaçonave;

O vídeo mostra a coroa do Sol (atmosfera externa da estrela) e detalhes que não sabíamos dela;

Também mostra peculiaridades da movimentação de ventos solares;

Os ventos são fluxos de partículas que, ao ficarem mais intensos, têm a possibilidade de interferir diretamente em nossas redes elétricas e de comunicação.

“Esses novos dados nos ajudarão a aprimorar significativamente nossas previsões climáticas espaciais para garantir a segurança de nossos astronautas e a proteção de nossa tecnologia aqui no planeta e em todo o Sistema Solar”, disse Nicky Fox, administradora associada da Diretoria de Missões Científicas na sede da Nasa, em Washington (EUA).

Imagem da coroa do Sol feita pela sonda (Imagem: Reprodução/YouTube/NASA Goddard)

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Veja, a seguir, o vídeo captado pela sonda da NASA:

Dados da Parker Solar Probe

A missão foi lançada em 2018 e tem previsão de durar sete anos. Seu intuito é resolver mistérios, como a origem das tempestades solares.

A sonda fez três aproximações, sendo que a de dezembro foi a primeira. As demais foram realizadas este ano, em 22 de março e 19 de junho.

Outra representação artística da sonda (Imagem: Reprodução/YouTube/ NASA Goddard)

Entenda como a Lua será usada para desvendar os mistérios do Sol

Eclipses solares totais – como o que cruzou a América do Norte em abril – são eventos visualmente impressionantes e de grande importância para a ciência. Esse tipo de fenômeno permite que especialistas estudem a coroa solar (camada mais externa da atmosfera do Sol) de forma única. 

No entanto, essas oportunidades de estudo são raras, já que os eclipses ocorrem em média a cada 18 meses – cada vez em regiões diferentes da Terra. Para superar essas limitações, uma nova espaçonave está sendo desenvolvida para permitir observações mais frequentes.

Financiada pela Agência Espacial do Reino Unido, a Missão de Ocultação Solar Habilitada para a Lua (MESOM), permitirá observar eclipses solares totais todo mês. O observatório espacial seguirá uma órbita diferenciada, utilizando a Lua como um bloqueador natural do Sol. Enquanto na Terra os eclipses duram de 10 segundos a 7,5 minutos, a nave MESOM poderá observar eclipses por até 48 minutos no início da missão.

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