8 curtas que viraram longa-metragens e você precisa conferir

Talvez aquele filme que você adora pela ideia engenhosa e criativa não seja tão original assim! Na verdade, ele pode ser uma expansão de uma ideia que o realizador desenvolveu em um curta-metragem. 

Isso é bem comum: muitos longas-metragens surgem como versões ampliadas de curtas lançados anteriormente. Se você ficou curioso, confira a seguir 8 casos de curtas que viraram longas metragens.

“Monster” (2005) e “O Babadook” (2014)

The Babadook (2014) / Crédito: Umbrella Entertainment (divulgação)

O terror psicológico “O Babadook” é considerado por muitos críticos como um dos melhores filmes da década passada.

Dirigido por Jennifer Kent, o longa acompanha uma mãe viúva (Essie Davis), abalada pela morte do marido, que tenta lidar com o medo do filho de um monstro imaginário. No entanto, eventos estranhos fazem a linha entre imaginação e realidade se confundir diante de uma presença sinistra.

Monster (2005) / Crédito: New South Wales Film & Television Office, Maya Films (divulgação)

O que talvez você não saiba é que Jennifer Kent baseou seu aclamado filme em um curta-metragem que realizou em 2005: “Monster”. Com 10 minutos de duração, o curta apresenta uma mãe enfrentando o medo do filho de um monstro no armário, mas logo percebem que algo sinistro realmente está à espreita.

Onde assistir:

Curta-metragem: Vimeo;

Filme: Mubi.

“Eu Não Quero Voltar Sozinho” (2010) e “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” (2014)

Eu Não Quero Voltar Sozinho (2010) / Crédito: Lacuna Filmes (divulgação)

O longa brasileiro “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” não só teve recepção positiva da crítica brasileira (e também internacional), como também chamou a atenção do público. 

O filme é um coming-of-age que acompanha um adolescente cego (Ghilherme Lobo) que descobre o amor com a chegada de um novo aluno (Fábio Audi) e lida com os ciúmes de sua melhor amiga (Tess Amorim).

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014) / Crédito: Vitrine Filmes (divulgação)

Contudo, você sabia que esse filme é, na verdade, uma expansão de um curta de 17 minutos também dirigido por Daniel Ribeiro? Com um nome um pouco diferente, “Eu Não Quero Voltar Sozinho” foi lançado em 2010 e traz os mesmos atores adolescentes nos três papéis principais.

Onde assistir:

Curta-metragem: YouTube;

Filme: Telecine.

“Luzes Apagadas” (2013) e “Quando as Luzes se Apagam” (2016)

Lights Out (2016) / Crédito: Warner Bros. Pictures (divulgação)

O sueco David F. Sandberg deve sua carreira ao seu curta-metragem “Luzes Apagadas”. Com 3 minutos de duração, a produção é estrelada por Lotta Losten, esposa de Sandberg. 

No curta, ela interpreta uma mulher que, ao apagar a luz do corredor de sua casa, vê uma silhueta humana aterrorizante. Quando acende a luz, a figura desaparece. A mulher tenta ir dormir deixando as luzes acesas, porém a figura sinistra retorna com a escuridão. 

“Luzes Apagadas” ganhou prêmios em festivais e se popularizou após ser publicado no Vimeo e no YouTube, atraindo o interesse de produtores de Hollywood.

Lights Out (2013) / Crédito: Sandberg Company (divulgação)

Em 2016, David F. Sandberg dirigiu a adaptação em longa-metragem, “Quando as Luzes se Apagam”, que acompanha uma mulher (Teresa Palmer) tentando proteger seu meio-irmão mais novo de uma entidade que ataca na escuridão.

Onde assistir:

Curta-metragem: Vimeo;

Filme: HBO Max.

“Laura Hasn’t Slept” (2020) e “Sorria” (2022)

Smile (2022) / Credito: Paramount Pictures (divulgação)

Um dos filmes de terror de maior sucesso dos últimos anos, “Sorria” marca a estreia do diretor Parker Finn. Na trama, uma terapeuta (Sosie Bacon) atende Laura (Caitlin Stasey), que afirma ter presenciado o suicídio de seu professor e estar sendo perseguida por uma entidade que se manifesta como pessoas sorridentes e prevê sua morte.

Durante a sessão, Laura entra em surto, sorri de forma perturbadora e se mata. A partir de então, a terapeuta também passa a ser perseguida pela mesma entidade.

Bem recebido pela crítica, o filme chamou atenção global do público e ganhou uma sequência. No entanto, você sabia que “Sorria” é, na verdade, uma sequência de um curta-metragem?

Laura Hasn’t Slept (2020) / Crédito: Paramount Home Entertainment (divulgação)

Em 2020, Parker Finn lançou o curta-metragem “Laura Hasn’t Slept”, que mostra acontecimentos anteriores envolvendo a personagem Laura Weaver, também interpretada por Caitlin Stasey. Na trama, Laura pede ajuda a seu terapeuta para lidar com um pesadelo recorrente e acaba encarando um terror bizarro em seguida.

Onde assistir:

Curta-metragem: YouTube;

Filme: alugar ou comprar no YouTube Filmes, Amazon Prime Video, Microsoft Store e Apple TV+.

“Frankenweenie” (1984) e “Frankenweenie” (2012)

Frankenweenie (2012) / Crédito: Walt Disney Studios Motion Pictures (divulgação)

Se você já acompanha a carreira de Tim Burton há algum tempo, provavelmente sabia que ele baseou sua animação em stop motion “Frankenweenie” em um curta-metragem live-action que dirigiu em 1984, no início de sua carreira.

Frankenweenie (1984) / Crédito: Buena Vista Distribution (divulgação)

Fazendo uma paródia do romance Frankenstein, de Mary Shelley, o curta de 30 minutos acompanha um garoto que perde seu amado cão atropelado. Após assistir a uma aula de ciências em que o professor demonstra o uso de corrente elétrica em sapos mortos, o menino decide fazer o mesmo com seu cachorro – e consegue ressuscitá-lo. O elenco traz nomes como Shelley Duvall e Daniel Stern.

Em 2012, Burton realizou um remake do curta, dessa vez em forma de animação em stop motion, expandindo a história original.

Onde assistir: tanto o curta quanto o longa estão disponíveis no Disney+.

“Peluca” (2002) e “Napoleon Dynamite” (2004)

Napoleon Dynamite (2004) / Crédito: Paramount Pictures, MTV Films (divulgação)

Com status cult, a comédia indie “Napoleon Dynamite” segue o jovem esquisito e socialmente desajeitado que dá nome ao filme (Jon Heder). A trama acompanha Napoleon lidando com sua família bizarra e ajudando seu novo amigo a ganhar a presidência da escola.

O longa é dirigido por Jared Hess e adaptado parcialmente de seu curta de 9 minutos, “Peluca” (2002), que também traz Jon Heder no papel principal.

Peluca (2002) / Crédito: Fox Searchlight Pictures, Paramount Pictures (divulgação)

Onde assistir:

Curta-metragem: YouTube;

Filme: Mercado Play (gratuito com anúncios).

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“Oculus: Chapter 3 – The Man with the Plan” (2006) e “O Espelho” (2013)

Oculus (2013) / Crédito: Relativity Media (divulgação)

Sob a direção de Mike Flanagan, um dos cineastas de terror mais prestigiados da atualidade, “O Espelho” é mais um exemplo de longa que expandiu a ideia de um curta lançado anteriormente.

Karen Gillan e Brenton Thwaites estrelam como dois irmãos convencidos de que um espelho antigo é o responsável pela morte e pelo infortúnio de sua família.

Flanagan baseou o filme no seu curta-metragem “Oculus: Chapter 3 – The Man with the Plan”. Lançado em 2006 e com 32 minutos de duração, o curta acompanha um jovem (Scott Graham) tentando provar e documentar que um espelho antigo é o verdadeiro responsável por um crime horrível atribuído ao seu pai.

Oculus: Chapter 3 – The Man with the Plan (2006) / Crédito: Back 2 One Productions (divulgação)

Onde assistir:

Curta-metragem: YouTube;

Filme: Paramount+, NetMovies (gratuito com anúncios) e Pluto TV (gratuito com anúncios).

“Cargo” (2013) e “Cargo” (2017)

Cargo (2017) / Crédito: Netflix (divulgação)

O curta australiano “Cargo”, da dupla Ben Howling e Yolanda Ramke, tornou-se viral após ser publicado no YouTube. Lançada em 2013, a obra de 7 minutos se passa em um apocalipse zumbi e acompanha um pai tentando proteger sua filha recém-nascida.

Em 2017, a dupla dirigiu o longa-metragem baseado no curta, trazendo o ator Martin Freeman no papel do pai.

Cargo (2013) / Crédito: Dreaming Tree Productions (divulgação)

Onde assistir:

Curta-metragem: Vimeo;

Filme: Netflix.

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