Talvez você tenha ouvido falar do habitante mais famoso da ilha de Komodo, na Indonésia, antes mesmo de ter aprendido sobre a existência de um lugar com esse nome. Ela é, afinal, o lar dos temidos dragões-de-komodo, que também vivem em outras ilhas ao redor.

Além do tão conhecido réptil, a região – que faz parte do Parque Nacional de Komodo – é conhecida pela natureza exuberante e por outras espécies endêmicas que, por vezes, só existem ali. Além da ilha homônima, o parque também abrange as ilhas vizinhas de Rinca e Padar.

Vistos de perto, os dragões-de-komodo são muito assustadores. O pescoço dos maiores (de até 3 metros) chegam fácil a 30 centímetros de diâmetro. As unhas são afiadíssimas, enormes e são capazes de matar um búfalo com uma abocanhada – não apenas pela força da mandíbula, mas pelas bactérias que tem na boca.

Belezas no Parque Nacional de Komodo

Considerado um Patrimônio da Humanidade pela Unesco desde 1991, o parque que envolve a ilha de Komodo e suas vizinhas é um dos pontos mais conhecidos da Indonésia, ainda que não tenha a mesma badalação de lugares como Bali. Além da paisagem singular, visitantes (e cientistas) são atraídos pela região graças à impressionante biodiversidade concentrada no território.

O interesse no Parque Nacional de Komodo ganhou ainda mais força em 2025, após a revista britânica Time Out colocar o lugar na primeira posição de sua lista de “lugares mais lindos do mundo” segundo a sua editoria de viagens.

A biodiversidade é só um lado dos atrativos: em Komodo, a beleza da paisagem também conquista os visitantesFajruddin Mudzakkir/Unsplash

O aspecto cênico único do local inclui praias de águas claras com areias multicoloridas, conforme o lado que se olhe, com o horizonte adornado por elevações rochosas.

O dragão-de-komodo é só um dos animais que despertam a curiosidade dos visitantes, que encontram exemplares da fauna de todos os tipos em terra e água – ou interagindo nos dois ambientes, como ocorre com os icônicos cervos-de-timor, outra espécie característica da região, que gostam de andar nas ondas que quebram à beira da praia.

Como (e quando) visitar Komodo e as ilhas vizinhas

Só dá para chegar a Komodo de barco. Várias empresas da região oferecem tours levando ao parque (confira aqui uma opção), e a dica é reservá-los com antecedência, já que os lugares são limitados e pode ser um desafio encontrar vagas muito perto da data planejada para sua viagem.

O ponto de partida para a maioria dos trajetos costuma ser Flores, a maior ilha das redondezas, que não está coberta pelo parque nacional. Mais precisamente, boa parte dos tours sai da cidade pesqueira de Labuan Bajo, na parte oeste de Flores.

Um aeroporto local conecta Labuan Bajo aos principais destinos da Indonésia, como a capital Jakarta, Surabaya e Bali.

Se o seu objetivo é conhecer os dragões de perto, a dica é evitar os meses entre julho e setembro. Essa é a época em que eles costumam se reproduzir e costumam adotar hábitos mais reclusos, dificultando avistamentos.

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