O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica, uma condição que afeta a circulação sanguínea nas pernas. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (17) pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, após o presidente apresentar inchaço na parte inferior das pernas e hematomas nas mãos.
Segundo Leavitt, Trump passou por exames médicos e um ultrassom nas pernas, que confirmaram o quadro. A avaliação foi conduzida após registros recentes de hematomas em suas mãos chamarem atenção. De acordo com o médico de Trump, as marcas são compatíveis com o uso contínuo de aspirina (indicada para prevenção cardiovascular) e o hábito frequente de apertos de mão.
O que é a insuficiência venosa crônica
A insuficiência venosa crônica é uma condição caracterizada por lesões nas veias das pernas, que dificultam o retorno adequado do sangue ao coração. Isso ocorre quando há dano nas válvulas venosas, estruturas responsáveis por evitar o refluxo do sangue. Quando essas válvulas não funcionam corretamente, o sangue pode se acumular nas pernas, levando a uma série de sintomas.
Entre os sinais mais comuns estão: inchaço, dor, sensação de peso ou queimação, câimbras, formigamento, fadiga nas pernas, varizes e, em casos mais avançados, alterações na pele e formação de úlceras. A doença é mais frequente em pessoas com mais de 50 anos, e, segundo a Casa Branca, é considerada comum em indivíduos com mais de 70 anos, faixa etária em que Trump se enquadra.
Causas e fatores de risco
As causas da insuficiência venosa crônica se dividem em três categorias:
Congênitas: quando há malformações nas veias desde o nascimento, como problemas nas válvulas venosas;
Primárias: associadas a alterações nas veias, como dilatações que impedem o fechamento adequado das válvulas;
Secundárias: consequência de outras condições médicas, sendo a trombose venosa profunda a mais comum, por danificar permanentemente as válvulas das veias.
Alguns fatores de risco incluem envelhecimento, histórico familiar, obesidade, gravidez, uso de anticoncepcionais com estrogênio e longos períodos em pé.
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Opções de tratamento
O tratamento para insuficiência venosa crônica pode variar de acordo com a gravidade do quadro. Em muitos casos, são recomendadas mudanças no estilo de vida, como:
Elevação das pernas, por pelo menos 30 minutos, três vezes ao dia;
Prática de atividade física, especialmente exercícios que envolvam a panturrilha, que atua como uma bomba para o retorno venoso;
Controle do peso corporal, para reduzir a pressão sobre as veias.
Outro recurso comum é o uso da terapia compressiva, com meias de compressão que ajudam a aliviar o inchaço e melhoram o fluxo sanguíneo. Em casos específicos, podem ser utilizados medicamentos como anticoagulantes e antibióticos, principalmente se houver risco de infecção ou formação de coágulos.
Se as abordagens conservadoras não forem suficientes, intervenções cirúrgicas podem ser indicadas para corrigir ou remover veias danificadas.
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