A Apple já mostrou que não está disposta a ceder à pressão feita pelo governo dos Estados Unidos. O presidente Donald Trump quer que a empresa passe a fabricar os iPhones no país, mas big tech mantém a ideia de transferir a produção da China para a Índia.
Sem acordo, a empresa busca soluções para minimizar os efeitos das tarifas, especialmente pensando em seu novo lançamento: o iPhone 17. A ideia é que fornecedores na Ásia reduzam os preços dos componentes utilizados no smartphone.
Tarifas aumentariam preço dos iPhones
A Apple foi uma das empresas afetadas pelo tarifaço de Trump.
Isso porque boa parte da cadeia de produção está na China.
Com as tarifas, o republicano esperava que as empresas decidissem transferir a produção de volta aos EUA, impulsionando a companhia doméstica.
A fabricante do iPhone, entretanto, decidiu fazer diferente.
A big tech optou por priorizar a produção em território indiano, país que também foi taxado pela Casa Branca, mas em um grau menor do que a China.
De qualquer forma, a big tech não conseguiu fugir das tarifas de 25% impostas por Trump para todos os iPhones produzidos fora dos EUA.
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Apple está pressionando fornecedores a baixarem os preços
De acordo com informações do portal TheBell, a Apple está pressionando seus principais fornecedores na Ásia, como Samsung Display, LG Display e LG Innotek, a reduzirem os preços dos componentes do novo iPhone. Esta prática não é incomum, mas se tornou mais agressiva em função das tarifas de Trump.
O objetivo da empresa é reduzir o gasto com componentes de alto custo, como painéis OLED e módulos de câmera, que representam mais de 10% do custo total de fabricação do dispositivo. Além disso, a gigante da tecnologia não descarta trocar de parceiros em busca de condições mais vantajosas.
A reportagem afirma que a LG Display teria aceitado as novas condições. Já a Samsung ainda estaria negociando. Os novos valores podem comprometer as margens de lucro das fornecedoras que têm maior dependência da Apple. É o caso da LG Innotek, que fabrica módulos de câmera e teve 81% de sua receita em 2023 proveniente da dona dos iPhones.
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