Desde que a ficção científica começou a imaginar viagens espaciais e civilizações além da Terra, uma série de planetas fictícios marcou gerações de leitores e espectadores.

Seja como palco de grandes batalhas, berço de raças alienígenas ou mundos que refletem aspectos filosóficos da humanidade, esses planetas se tornaram ícones da cultura pop. Relembre abaixo 10 dos mais famosos!

Tatooine (Star Wars)

Com seus dois sóis e vastos desertos, Tatooine é um dos planetas mais reconhecíveis da franquia Star Wars. Foi o lar de infância de Anakin e Luke Skywalker, servindo de cenário para eventos marcantes que moldaram a saga.

Sua estética desolada, dominada por criminosos, gangues do deserto e marginalidade, contrasta com os centros de poder da galáxia, ricos, tecnológicos e influentes. O que reforça que a Força pode surgir de qualquer lugar.

Krypton (Superman)

Um dos planetas mais famosos do universo dos super-heróis, Krypton é o planeta natal dos kryptonianos, como Superman (Kal-El). Altamente avançado em ciência e tecnologia, o planeta foi destruído devido à arrogância de seus líderes.

Sua destruição e o envio do pequeno Kal-El à Terra marcam o início de um dos maiores mitos modernos dos quadrinhos. A imagem de Krypton em ruínas carrega forte simbolismo e está sempre presente nas mídias do herói, seja em quadrinhos, filmes, séries ou jogos.

Namekusei (Dragon Ball Z)

Em Dragon Ball Z, quando a série assume um tom intergaláctico, surgem planetas marcantes. O planeta dos Saiyajins (Vegeta) é um deles, com grande semelhança à história de Krypton, mas o mais icônico de todos é Namekusei, lar dos namekuseijins, como Piccolo e Kami-Sama.

O planeta é crucial na saga de Freeza, pois abriga as Esferas do Dragão originais. Com suas águas verdes, céus azuis e habitantes exclusivamente masculinos, Namekusei possui uma estética alienígena única e se tornou sinônimo de momentos épicos no universo dos animes.

Vulcano (Star Trek)

Planeta natal dos vulcanianos e de Spock, um dos personagens mais icônicos de Star Trek. Conhecido por seu clima árido, paisagens montanhosas e atmosfera menos densa que a da Terra, o planeta possui uma coloração avermelhada e gravidade superior à terrestre.

Culturalmente, Vulcano representa o ideal da lógica e do controle emocional, sendo um contraponto direto aos impulsos humanos. Seus habitantes vivem, em média, 240 anos e seguem uma filosofia influenciada pelos ensinamentos de Surak. 

O planeta orbita a estrela 40 Eridani A, no Quadrante Beta, a cerca de 16 anos-luz da Terra.

Gallifrey (Doctor Who)

Lar dos Senhores do Tempo e do próprio Doutor, Gallifrey é um planeta de tecnologia extremamente avançada, envolto em mistérios e paradoxos temporais.

Localizado na constelação de Kasterborous, é marcado por sua arquitetura dourada e atmosfera alaranjada, que se tornaram ícones da série.

Assim como Krypton, Gallifrey também carrega uma narrativa de destruição: durante a Última Grande Guerra do Tempo, os Time Lords enfrentaram os Daleks em um conflito devastador. 

Para salvar o universo, todas as treze encarnações do Doutor congelaram Gallifrey em um universo de bolso, fazendo parecer que tanto os Senhores do Tempo quanto os Daleks haviam sido destruídos. Isso levou o Doutor a acreditar, por muito tempo, que era o último de sua espécie.

Arrakis (Duna)

Poucos planetas da ficção científica são tão simbólicos quanto Arrakis. Também conhecido como Duna, esse mundo desértico é vital por abrigar a especiaria melange, substância essencial para as viagens espaciais.

Localizado no sistema estelar Canopus, Arrakis é um planeta árido, com clima extremo e habitado pelos Fremen, povo resistente que chama o planeta de Duna. Mais tarde, sob o governo de Paul Atreides, o planeta se torna o centro do Império

A obra de Frank Herbert usa Arrakis como metáfora para temas profundos como ecologia, religião, poder e colonialismo. Seu impacto foi tão grande que moldou toda a ficção científica que veio depois.

Caprica (Battlestar Galactica)

Um dos Doze Mundos Coloniais da raça humana em Battlestar Galactica, sendo o centro cultural, político e científico da civilização. Sua destruição pelos Cylons marca o início da jornada de sobrevivência da humanidade pelo espaço.

A série derivada Caprica explora os dilemas éticos, as divisões sociais e os avanços tecnológicos que levaram à criação dos Cylons e à guerra contra as máquinas.

Com sua estética futurista e conflitos humanos intensos, Caprica se tornou um símbolo da decadência moral e do colapso das sociedades tecnológicas diante de suas próprias criações.

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Solaris (Solaris)

Planeta vivo e senciente retratado no romance Solaris (1961), do escritor polonês Stanisław Lem, e adaptado ao cinema por Andrei Tarkovsky e Steven Soderbergh. 

Coberto por um vasto “oceano coloidal” de 700 bilhões de toneladas, Solaris aparenta ter consciência própria e interage com os humanos que o orbitam, criando manifestações físicas de suas memórias e traumas.

Durante mais de um século, cientistas tentam estabelecer contato com o planeta a partir da estação espacial Prometheus. Diante do fracasso, surge a disciplina da Solarística, voltada exclusivamente ao seu estudo. 

Em resposta a experimentos com raios X, Solaris passa a gerar duplicatas humanas obrigando os pesquisadores a confrontarem seus próprios fantasmas emocionais.

Cybertron (Transformers)

Planeta natal dos Autobots e Decepticons, sendo também a primeira entidade trazida à vida pelo Allspark. Em algumas versões da história, o próprio planeta é o Transformer Primus.

Totalmente mecânico, Cybertron é descrito como um mundo de cidades imponentes, planícies metálicas, montanhas em espiral e abismos sem fundo iluminados por luzes neon.

Mais do que um simples cenário, o planeta é uma peça central no universo dos Transformers, representando o berço das máquinas com alma. As guerras épicas entre Autobots e Decepticons frequentemente têm como causa o controle de seus recursos e o destino de sua civilização.

Pandora (Avatar)

Apesar de muitos acreditarem que seja um planeta, Pandora é, na verdade, uma das luas do gigante gasoso Polifemo, que possui outras treze luas. Esse ambiente apresenta um ecossistema bioluminescente, interconectado e vivo.

Lar dos Na’vi, Pandora simboliza a tensão entre natureza e tecnologia, colonização e resistência. Com gravidade cerca de 20% menor que a da Terra e atmosfera mais densa, o ambiente é hostil para humanos sem equipamentos especiais. 

A presença de várias luas no céu causa eclipses quase diários, compondo um cenário visualmente deslumbrante.

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