A Tetracheilostoma carlae é a menor cobra do mundo e foi considerada uma “espécie perdida” por cerca de 20 anos. Felizmente, o animal foi reencontrado sob uma rocha em Barbados, na região do Caribe, durante uma pesquisa ecológica.
O achado pode ser importante para que os pesquisadores entendam mais sobre este pequeno réptil que pode chegar a, no máximo, 10 centímetros de comprimento. Isso pode ser fundamental para a adoção de medidas de conservação.
Semelhança com outra cobra dificulta identificação
Conhecida como cobra de Barbados, ela fazia parte de uma lista global de 4.800 espécies consideradas perdidas.
Os avistamentos anteriores foram separados por dezenas de anos.
No entanto, muitos deles foram equivocados, uma vez que a serpente é muito semelhante a uma outra espécie invasora introduzida na região.
O pequeno tamanho do réptil dificulta ainda mais uma identificação.
Por conta disso, as autoridades do país caribenho realizaram diversas expedições nos últimos meses para tentar encontrar o animal.
As informações são do IFLScience.
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Animais vivem em ninhos de cupins
Felizmente, um destes trabalhos deu certo. Cientistas conseguiram reencontrar a cobra e registrar este momento em várias fotos. Eles explicam que estes répteis vivem em pequenos ninhos de cupins, liberando secreções que fazem com que os animais não os ataquem.
Os pesquisadores agora querem aproveitar a oportunidade para estudar estas pequenas criaturas. Segundo eles, por serem tão pequenos, são muito difíceis de estudar sem danos, então ainda há muito que não sabemos sobre sua preferência de habitat ou demografia que poderia ajudar nas pesquisas ou no planejamento de conservação.
Além disso, a equipe ressalta que essa redescoberta é importante para destacar que nem todas as cobras são uma ameaça para os humanos. Neste caso, por exemplo, os pequenos animais são delicados, inofensivos e precisam de proteção.
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