No coração de Pequim, uma ampla área de 72 hectares e repleta de palácios históricos guarda um nome instigante: é a Cidade Proibida, antiga residência dos imperadores na época em que a China ainda era uma monarquia.
Passado exatamente um século da conversão do espaço em um museu, em 1925, hoje ela está bem longe de ter a entrada “proibida” para cidadãos chineses ou viajantes estrangeiros. Pelo contrário, esse recinto considerado um Patrimônio da Humanidade pela Unesco é um dos pontos turísticos mais famosos da capital da China, abrindo as portas para mais de 15 milhões de visitantes todos os anos.
A história do local
Construído logo nos primeiros anos do século 15, quando a capital chinesa foi transferida de Nanquim, o impressionante complexo foi criado para funcionar como a residência da dinastia Ming e, posteriormente, da dinastia Qing, recebendo 24 imperadores até a instauração da república.
O local foi o centro do poder na China imperial pelos 500 anos seguintes, perdendo sua função somente na década de 1920. Na época, a monarquia foi destronada em meio ao turbilhão político que culminaria, depois, com a revolução liderada por Mao Tsé-Tung. De imediato, o palácio virou um museu e abriu suas portas, antes mesmo da consolidação do novo regime.
Elementos arquitetônicos e decorativos consagraram a estética tradicionalmente atribuída à China no resto do mundoRafik Wahba/Unsplash
Conservando elementos arquitetônicos que se tornariam o estereótipo de um palácio imperial ao estilo chinês, a Cidade Proibida tinha esse nome por originalmente ter o acesso restrito: apenas o próprio imperador, seus familiares e um punhado de cortesãos autorizados podiam entrar livremente – quem descumprisse as regras e cruzasse seus portões sem o devido salvo-conduto poderia acabar executado.
Chamativa em vários aspectos, a estrutura palaciana da Cidade Proibida também é repleta de lendas que exageravam ainda mais suas dimensões. Uma famosa diz que, ao todo, o local contaria com exatamente 9.999 cômodos, embora levantamentos posteriores sugiram que na verdade é um pouco menos (entre 8,9 mil e 9,3 mil, dependendo dos critérios).
Como visitar a Cidade Proibida
Oficialmente conhecida como Museu do Palácio – por isso, nos sites em inglês, fique atento tanto aos termos “Forbidden City” quanto “Palace Museum” – a Cidade Proibida está aberta para visitação o ano todo. Além da arquitetura, suas galerias contam com objetos históricos e arte. Mas vale atenção à data da visita: o local sempre está fechado às segundas-feiras.
Visitantes podem entrar a partir das 8h30, com a última admissão às 15h30. Ingressos são vendidos por turnos, então é importante cuidar para os limites em cada momento do dia: para quem pretende ir pela manhã, a última entrada permitida é ao meio-dia. Já para quem tem um bilhete válido para a tarde, o ingresso só é autorizado a partir das 11h.
Ingressos podem ser reservados com antecedência e só são válidos para o próprio dia marcado. Na alta temporada, entre abril e outubro, a entrada sai por 60 yuans por pessoa (cerca de R$ 45). Já na baixa temporada, de novembro a março, o valor cai para 40 yuans (R$ 30). Acesso a galerias específicas pode ter cobrança à parte.
Embora várias empresas ofereçam tours independentes que prometem tickets, a única venda oficial ocorre pelo próprio site do museu. A agência de passeios Civitatis organiza passeios na Cidade Proibida com guia que fala espanhol. E para entrar no clima do lugar antes de visitá-lo, não deixe de assistir o genial O Último Imperador, de Bernardo Bertolucci, vencedor de 9 Oscars em 1988.
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