O Santuário do Vale do Amor, perto de Petrópolis, nasceu da intenção de se criar um diálogo inter-religioso que se materializou com a criação de cenários inspirados em diversas crenças e tradições ao redor do mundo: xintoísmo, hinduísmo, budismo, taoismo e religiões de matriz africanas, como candomblé e umbanda – todas representadas no local.
O local abriga diversos espaços que convidam ao recolhimento, contemplação e também à práticas corporais, tanto são realizadas diversas atividades em grupo, como meditação ou ioga.
Atrações do Santuário
Logo ao passar pela entrada, que é um portão Torii típico do xintoísmo, a primeira atração é o Jardim Oriental. O local é uma mandala gigantesca formando um Yin/Yang, com um altar de Ganesha, ascendente removedor de todos obstáculos na cultura hindu. Após isso, ainda dentro da temática, o visitante passa por um platô dedicado a outras tradições orientais, como budismo, taoísmo e zen.
O segundo platô, chamado Cachoeira de Aruanda, é dedicado às religiões de matriz afro-indígena. A ideia é ter elementos dedicados à umbanda e candomblé, mas também religiões indígenas, celtas, e outras que colocam em celebração a natureza.
O local é uma clareira com imagens de Nossa Senhora da Conceição, São Sebastião, Santa Bárbara, sincretizados na umbanda representando Oxum, mãe das águas doces, Oxóssi, das matas, e Iansã, senhora dos ventos, respectivamente, além de imagens da própria Iemanjá.
Para quem quer relaxar, há ainda a Igreja de Francisco e Clara, que não tem a estrutura de um púlpito comum, mas é aberta, com bancos de pedra e flores à volta.
O Santuário também tem altares a Kuan Yin, da misericórdia e compaixão, que protege mulheres e crianças. Lá, a ideia é celebrar a energia feminina.
Após isso, o visitante também pode passear pelo Caminho dos Budas, um percurso composto de 16 imagens de buda. Ou, ainda, passar pelo Templo Hindu para meditar, orar ou simplesmente contemplar.
Três espaços mais recentes, construídos em 2019, também estão abertos, cada um com com sua própria temática. São os chamados Jardins Sagrados: o Jardim de Lótus, o Fibonacci e o Labirinto. A ideia do primeiro, que usa a flor de lótus como símbolo, é expressar o símbolo floral como o processo de ascensão espiritual no mundo, já que as raízes ficam no lodo, o caule na água e as pétalas na superfície.
Já o jardim Fibonacci tem uma premissa um pouco diferente. Trata-se mais de adorar a geometria sagrada, em razão da proporção áurea. O último, com menção ao labirinto, propõe um local de meditação pela escolha de melhores caminhos, enquanto passa por um caminho de bromélias até uma estátua no centro.
O local também tem práticas de tempos em tempos, como meditações em grupo ou ioga, reiki e tao yin na Sala de Práticas. Também há eventos de celebração e apresentações no decorrer do ano, que podem ser conferidas de antemão no perfil do Santuário no Instagram.
Dicas para visitação
A vantagem é a localização: o Santuário fica a apenas 30 minutos de Petrópolis, a cerca de 12 km. Dentro do local também há lojas de lembrancinhas e imagens religiosas, assim como pedras, cristais e incenso. Caso não tenha trazido lanche de casa, há refeições aos finais de semana e feriados – ligue e informe-se.
Para quem planeja a viagem, um trajeto eficaz é utilizar a Av. Portugal para sair da cidade de Petrópolis e seguir pela BR-040. Quem vai ao Santuário deve estar preparado para cerca de 20 minutos de estrada de terra, um acesso ainda mais difícil em períodos chuvosos.
O Santuário funciona todos os dias, das 8h às 17h, ingresso a R$40.
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