Durante a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025, executivos do Spotify destacaram que os avanços da inteligência artificial generativa devem tornar a experiência na plataforma cada vez mais interativa.
A empresa já permite que usuários conversem com um DJ virtual por comandos de voz — recurso disponível para assinantes Premium — e agora planeja expandir essa interface para conversas mais naturais e contextuais.
IA molda cada vez mais o Spotify
Segundo Gustav Söderström, diretor de produtos e tecnologia, essas interações geram um novo e valioso conjunto de dados.
Diferente dos tradicionais dados de playlists — que relacionam músicas entre si —, os pedidos feitos por voz revelam preferências em linguagem natural, o que pode melhorar ainda mais as recomendações.
O Spotify, afirma ele, não quer apenas prever o que o usuário deseja ouvir, mas também “raciocinar” com base no histórico de escuta e nos comandos recebidos.
Além da experiência do consumidor, a empresa também está utilizando IA generativa internamente para acelerar o desenvolvimento de produtos e otimizar áreas como finanças.
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Metas financeiras não foram batidas
Apesar do avanço tecnológico, os resultados financeiros não agradaram o mercado. O Spotify atingiu 276 milhões de assinantes pagos (alta de 12%) e 696 milhões de usuários ativos mensais, mas não bateu as metas de receita e registrou prejuízo. As ações caíram 10%, pressionadas por projeções fracas e críticas do CEO Daniel Ek à performance do negócio de anúncios.
A aposta na IA, no entanto, segue como um dos pilares para a evolução da plataforma.
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