Durante o inverno no Brasil, enquanto parte do país enfrenta temperaturas mais baixas, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, no Maranhão, registra clima seco, dias ensolarados e lagoas cheias, condições ideais para visitação. Além das conhecidas lagoas de água doce entre dunas de areia branca, o local também é cenário de caminhadas de longa distância que revelam aspectos pouco explorados da região: o cotidiano das comunidades que vivem em áreas remotas do parque.
O trekking pelos Lençóis permite aos visitantes conhecerem de perto o modo de vida de moradores de vilarejos isolados, com pernoites em oásis como Baixa Grande e Queimada dos Britos. O percurso mais tradicional tem duração de três dias e vai do povoado de Atins, no município de Barreirinhas, até a cidade de Santo Amaro. Mas há percursos que podem chegar a 10 dias. Toda a travessia é feita a pé por dentro da chamada Zona Primitiva, região do parque onde não é permitido o uso de veículos motorizados.
“Dormimos em redários, na casa de moradores, e também fazemos as refeições com eles durante a permanência, o que possibilita muitas trocas importantes. Algumas das lagoas mais bonitas dos Lençóis são conhecidas apenas durante o trekking porque ficam em locais onde só é permitido chegar a pé ou montado em animal”, relata Saulo Prazeres, sócio do hotel Vila Aty, em Atins, e que já realizou a travessia dos Lençóis em cinco ocasiões.
Apesar de ser um lugar remoto, o oásis Baixa Grande abriga diversas famílias que residem há muitos anos no localLeo Castro/Vila Aty/Divulgação
Nos pontos de parada do trekking, os viajantes têm contato com moradores da Zona Primitiva como Maria Loza Santos, conhecida como dona Loza, de 47 anos, proprietária da hospedaria Paraíso dos Lençóis, em Baixa Grande. Há cerca de 20 anos, ela recebeu o primeiro grupo de turistas em sua casa. Com o dinheiro enviado por eles, ela comprou redes, utensílios e os alimentos necessários para receber os nove hóspedes. Hoje, com mais estrutura, ela consegue acomodar mais de 100 pessoas. “Graças a Deus, com o turismo, foi crescendo a minha vida, mas eu comecei do zero”, relembra a empreendedora.
Para quem tem menos tempo disponível, há a opção de um mini trekking, operado pela agência Gaivota Eco Tur Hub. A atividade começa por volta das 4h da manhã com transporte em veículo 4×4 até a localidade da Bandeira, ponto mais distante permitido para carros. Dali, o grupo segue a pé por 12 quilômetros até Baixa Grande, com paradas para banho em lagoas e visita a uma residência local, onde são servidas refeições. O retorno acontece no fim da tarde, no mesmo dia.
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