A mais nova onda de demissões no setor da tecnologia foi promovida pela Intel. A empresa anunciou que finalizou o desligamento de 15 mil empregados, o que representa um corte de 15% no quadro de funcionários.
Segundo a fabricante de chips, a medida foi tomada para reduzir os custos e faz parte de um plano de retomada do crescimento da companhia. Esta foi uma das primeiras ações de Lip-Bu Tan como CEO da empresa.
Empresa também está descartando projetos na Europa
A Intel lamentou as demissões, mas destacou que a medida visa criar uma organização mais rápida, plana e ágil. No final de 2024, a empresa contava com 108.900 funcionários. A ideia é terminar este ano com um quadro de 75 mil.
A fabricante de chips também disse que está descartando projetos na Alemanha e na Polônia como parte de suas medidas de corte de custos. Além disso, desacelerará a construção de suas fábricas de chips em Ohio, nos EUA, “para garantir que os gastos estejam alinhados com a demanda do mercado”.
O grande objetivo da Intel é tentar recuperar o atraso na corrida de fabricação de chips de inteligência artificial. A companhia informou que vê oportunidades claras para melhorar a sua posição competitiva, melhorar a lucratividade e criar valor para os acionistas a longo prazo. As informações são da CNN.
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De acordo com o rastreador independente de demissões Layoffs.fyi, foram mais de 80 mil funcionários demitidos pelas principais empresas do setor de tecnologia apenas neste ano.
Em 2024, os layoffs atingiram 150 mil funcionários.
Até agora, abril contabiliza o maior número de demissões em um único mês, com 24.500 pessoas desligadas.
Os argumentos para justificar as demissões variam, mas estão todos de alguma forma ligados à adoção de ferramentas de inteligência artificial e à automação de processos.
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