Vila Bela da Santíssima Trindade: cânion e cachoeira de tirar o fôlego

Bem na divisa com a Bolívia, a encantadora Vila Bela da Santíssima Trindade reúne histórias e belezas inesquecíveis. Durante o período colonial, a cidade foi a primeira capital do Mato Grosso e, por isso, lá estão várias construções dessa época que ressaltam a importância da localidade para a região.

Além da posição estratégica, o município reúne em si pequenas amostras de todos os ecossistemas espalhados pelo estado. O resultado são atrativos naturais exuberantes, bem à beira do rio Guaporé.

Conheça mais sobre esse lugar tão bonito e saiba o que fazer por lá.

Passado da Vila Bela

A história da Vila Bela de Santíssima Trindade está diretamente relacionada com a história do Brasil. Durante as disputas territoriais entre Portugal e Espanha no século 18, a descoberta de minas de ouro na região da Chapada dos Parecis levou à fundação da Capitania de Mato Grosso pela Coroa Portuguesa, a fim de garantir a posse do local.

Ruínas da Igreja Matriz são patrimônio preservadoPedro Spoladore/iPatrimônio/Reprodução

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Foi assim que a Vila Bela tornou-se a capital administrativa de 1752 a 1820. Por muito tempo, ela seria um ponto central para as povoações e caravanas que transitavam por ali. Bem no centro da cidade, uma das marcas dessa ocupação histórica são as ruínas na Igreja Matriz, cuja construção iniciou-se em 1771.

Bem pertinho das ruínas se encontra o Museu Histórico e Arqueológico Joaquim Marcelo Profeta da Cruz, com um acervo de objetos sacros, indígenas e quilombolas que refletem sobre a história da região. A visitação é de segunda à sexta, das 8h às 17h, e em finais de semana com agendamento prévio.

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Natureza exuberante é atrativo na fronteira do Mato Grosso

Alguns dos passeios mais espetaculares de Vila Bela estão fora da área urbana da cidade. Os maiores atrativos estão no Parque Estadual Serra Ricardo Franco, que possui uma área de mais de 158 mil hectares e é contíguo ao Parque Nacional Noel Kempff Mercado, já do outro lado da fronteira, na Bolívia.

Na área de preservação estão vários afluentes do rio Guaporé, que desaguam em belas cachoeiras, como a dos Namorados e a Jatobá – esta última, a maior do estado, com uma queda vertical de mais de 200 metros. O acesso é de moderado a difícil por ser um subida íngreme e que exige cordas – ao todo, são 10km ida e volta. No caminho é preciso atravessar dois rios e o primeiro mirante que surge é o da Cachoeira dos Macacos. Contratar um guia é fundamental. 

Cachoeira do Jatobá é a maior do Mato GrossoJean Taques/Wikimedia Commons

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Ainda no interior do parque, o Cânion da Jatobá é outro ponto interessante e mais fácil de ser visitado, onde se tem a possibilidade de ver de perto as fendas esculpidas pela água cristalina. Toda essa água vai se acumulando em um lago que, em dias ensolarados, reflete a luz e cria um efeito azulado. A parte mais profunda tem cerca de 8 metros e fica bem no centro da garganta do cânion.

O período ideal de visitação é entre dezembro e junho, quando o lago fica cheio. Antes de reservar a sua viagem, busque informações sobre o período de seca no local, quando o lago fica totalmente vazio. Para chegar ao atrativo, é preciso percorrer uma trilha de nível fácil com aproximadamente 5 km de ida e volta. Na cidade, é possível contratar um guia ou condutor local para acessar o lugar adequadamente.

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