A onda de calor no Hemisfério Norte está fazendo com que as temperaturas disparem em vários países. É o caso do Japão, onde dois dois recordes de temperatura foram quebrados em um único dia nesta terça-feira (5).
Pela manhã, os termômetros atingiram a impressionante marca de 41,6 °C. A marca, no entanto, foi superada apenas algumas horas depois, quando a temperatura chegou a 41,8 °C, segundo a Agência Meteorológica do país.
Efeito das mudanças climáticas
O recorde de calor aconteceu na cidade de Iseaki. A maior marca até então havia sido de 41,2 °C, registrada na semana passada na região de Hyogo, no oeste do território japonês. Segundo cientistas, o aumento das temperaturas faz parte de uma tendência mundial e é impulsionada pelas mudanças climáticas.
O verão japonês de 2024 já havia sido o mais quente desde o início dos registros, igualando as marcas de 2023, seguido pelo outono mais quente dos últimos 126 anos. Em Quioto, importante destino turístico do Japão, os termômetros ultrapassaram os 40 °C na semana passada, a temperatura mais alta já registrada na cidade.
As autoridades japonesas pedem que a população redobre os cuidados com hidratação e evite atividades físicas sob o Sol nas horas mais quentes do dia. A previsão é de que o mês de agosto registre ondas de calor ainda mais intensas.
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Recordes de calor se tornaram constantes
Nesta segunda-feira (4), o Japão também quebrou 17 recordes de temperatura.
De acordo com a agência meteorológica nacional, o cenário superou índices registrados em mais de um século.
A cidade de Komatsu, na região de Ishikawa, alcançou 40,3°C.
Já no município costeiro de Toyama, os termômetros ficaram em 39,8°C, a temperatura mais elevada desde o início do registro de dados.
Outras 15 localidades, tanto cidades como vilarejos, registraram novas máximas históricas, com temperaturas entre 35,7°C e 39,8°C.
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