Vitamina B3 com chá verde pode ajudar a proteger o cérebro, diz estudo

Um novo estudo da Universidade da Califórnia, em Irvine, nos Estados Unidos, divulgado em 2 de agosto na revista Springer Nature, revelou que a vitamina B3, também chamada de niacina ou nicotinamida, pode ajudar a combater sinais do envelhecimento cerebral.

A pesquisa mostrou que, quando combinada com um composto natural do chá verde, chamado EGCG, a vitamina foi capaz de restaurar a energia das células nervosas e melhorar o processo de limpeza de resíduos tóxicos no cérebro — como as placas de proteína associadas ao Alzheimer.

Os testes foram feitos em laboratório com células cerebrais humanas envelhecidas, e os resultados são animadores para o desenvolvimento de novos tratamentos.

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O estudo também mostrou que a combinação da vitamina com o composto do chá verde ativou mecanismos naturais de defesa das células. Juntas, as substâncias melhoraram a limpeza dos resíduos celulares (autofagia), diminuíram o estresse oxidativo (que acelera o envelhecimento) e restauraram o equilíbrio energético dos neurônios.

Onde encontrar a vitamina B3 na alimentação?

Fígado, frango, peru e peixes como salmão e atum;
Amendoim, sementes (girassol, abóbora, gergelim) e castanhas;
Abacate, cogumelos, arroz integral, feijão, lentilha e vegetais como brócolis;
Farinhas de trigo e milho industrializadas, que no Brasil são fortificadas com B3.

No entanto, os cientistas destacam que mais pesquisas são necessárias, especialmente para entender como a vitamina pode ser usada de forma eficaz em humanos, já que suplementos por via oral nem sempre alcançam o efeito desejado.

Em resumo, a vitamina B3 é uma aliada poderosa da saúde do corpo e do cérebro. Ela pode ser obtida facilmente pela alimentação equilibrada e o estudo mostra um caminho promissor para a prevenção de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer. Porém, os cientistas reforçam que ainda é cedo para indicar o uso da vitamina com esse objetivo.

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