Se você está entrando no mundo do design digital, provavelmente já se perguntou: Photoshop ou Figma? Essa dúvida é mais comum do que parece, porque ambos são gigantes no mercado e possuem características únicas que atendem a perfis diferentes de profissionais e projetos.

O Photoshop, tradicionalíssimo e presente no mercado há décadas, é conhecido por sua robustez e versatilidade na edição de imagens. Já o Figma chegou chegando, com um foco especial em design colaborativo e interface, conquistando espaço especialmente em times que precisam trabalhar em conjunto e na nuvem. Mas qual deles é o ideal para você?

Para quem quer design gráfico, criação de artes, tratamento de fotos ou projetos UI/UX? Neste texto, vamos destrinchar os pontos fortes e limitações de cada ferramenta, além de indicar qual delas se encaixa melhor no seu fluxo de trabalho, ajudando você a fazer a escolha certa.

Entendendo o Photoshop: o gigante do design tradicional

O Photoshop é uma ferramenta criada pela Adobe e usada mundialmente para edição de imagens, criação de artes, manipulação fotográfica e até ilustração digital. Ele é quase uma unanimidade entre fotógrafos, designers gráficos e artistas digitais.

Sua força está na capacidade de trabalhar com pixels, camadas, filtros e uma infinidade de recursos para transformar uma imagem simples em uma obra de arte detalhada.

Vantagens do Photoshop

Edição de imagem avançada: nada supera o Photoshop quando o assunto é manipulação de fotos, retoques, ajustes finos de cores, efeitos complexos e texturas.

Ferramentas robustas: pincéis customizáveis, camadas, máscaras e filtros que permitem criar praticamente qualquer efeito visual.

Integração com o ecossistema Adobe: se você usa Illustrator, Premiere, After Effects, o Photoshop se encaixa perfeitamente.

Versatilidade: desde banners para redes sociais até designs para impressão, o Photoshop está pronto para qualquer desafio visual.

Limitações do Photoshop

Não é ideal para design de interfaces: trabalhar em layouts responsivos, prototipagem e design UX/UI não é seu foco principal.

Colaboração complexa: como é um software local (embora tenha versão na nuvem), compartilhar arquivos, editar simultaneamente ou fazer comentários é mais complicado.

Curva de aprendizado: apesar de popular, o Photoshop tem ferramentas avançadas que podem assustar iniciantes.

Conhecendo o Figma: a revolução do design colaborativo

Figma é uma ferramenta relativamente nova que ganhou rápido destaque principalmente por ser focada em design de interfaces, prototipagem e colaboração em tempo real. Ela roda direto no navegador, sem precisar instalar nada, e permite que equipes inteiras trabalhem juntas, comentem e editem um mesmo projeto simultaneamente. É a escolha número um para quem atua com design UX/UI, desenvolvimento ágil e trabalho remoto.

Vantagens do Figma

Colaboração em tempo real: todo mundo vê o que está acontecendo, edita, comenta e ajusta no mesmo arquivo – perfeito para times e clientes participativos.

Design focado em UI/UX: ferramentas específicas para criação de wireframes, protótipos interativos, e sistemas de design.

Acesso fácil: por ser baseado na nuvem, não tem problema com versões ou arquivos perdidos.

Plugins e integrações: o Figma conta com diversos plugins para expandir suas funções, além de integrar com ferramentas de desenvolvimento.

Limitações do Figma

Menos robusto para edição de imagens: não substitui um Photoshop quando o assunto é manipulação profunda de fotos.

Dependência de internet: embora tenha versão offline, a experiência completa depende de conexão estável.

Funcionalidades limitadas para impressão: o foco do Figma é digital, então não é a melhor opção para artes que serão impressas.

Photoshop vs Figma: análise direta para você decidir

Na prática, a pergunta “Photoshop ou Figma?” tem mais a ver com o que você precisa fazer do que com qual é “melhor”. Cada um domina um território diferente:

Leia também:

Os 5 melhores editores de fotos com IA

5 opções de programas para editar o seu design pelo PC

JPG, PNG, GIF e BMP – as diferenças entre os formatos de imagens

Qual escolher: Photoshop ou Figma?

Se você trabalha com fotografia, manipulação de imagens e design gráfico tradicional, o Photoshop é imbatível. Ele oferece uma gama de ferramentas profissionais para transformar fotos, criar composições complexas e ajustar cada detalhe visual.

Se seu foco é design de interface, experiência do usuário e prototipagem, especialmente em times que trabalham remotamente, o Figma é a escolha certa. A facilidade de colaboração e a capacidade de criar protótipos interativos aceleram o processo e evitam retrabalho.

E se sua demanda é mista? Nada impede você de usar os dois. Muitos designers começam as imagens no Photoshop e importam para o Figma para montar o layout final e criar protótipos. Isso é comum em agências e startups.

Dicas para quem está começando no design

Comece entendendo o seu objetivo principal. Se é design gráfico estático, vá de Photoshop.

Para interfaces digitais e protótipos, experimente o Figma, aproveitando a versão gratuita para sentir o ambiente.

Invista em cursos e tutoriais, porque ambos têm muitas funções que só se aproveitam com prática.

Pense na colaboração: se você vai trabalhar sozinho, Photoshop pode bastar; em equipe, o Figma ganha pontos.

O mercado está indo para um modelo híbrido. Ferramentas como o Photoshop estão evoluindo para integrar recursos na nuvem e colaboração, enquanto o Figma expande suas funcionalidades para atender demandas gráficas mais complexas. Saber usar as duas e entender suas vantagens é o que vai garantir que você fique à frente da concorrência.

A decisão “Photoshop ou Figma” não é sobre escolher o mais moderno ou popular, mas o que se encaixa no seu fluxo, estilo e necessidades diárias. Se liga nisso para não perder tempo e dinheiro em ferramentas que não entregam o que você realmente precisa.

O post Photoshop ou Figma? Veja qual o melhor software de design para você apareceu primeiro em Olhar Digital.