A ideia de que o “sangue jovem” pode reverter sinais de envelhecimento ganhou novo fôlego com um estudo da Beiersdorf AG, na Alemanha. Em laboratório, cientistas criaram um modelo 3D de pele humana e testaram o efeito do soro sanguíneo jovem.
Isoladamente, ele não produziu mudanças significativas, mas, ao ser combinado com células da medula óssea, desencadeou sinais de rejuvenescimento.
O “sangue jovem” refere-se ao sangue de pessoas com geralmente menos de 30 anos de idade. O termo é costumeiramente utilizado em pesquisas científicas que investigam os efeitos do sangue jovem em organismos mais velhos.
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Descobertas do estudo
O tratamento reduziu a idade biológica da pele — medida por metilação do DNA e proliferação celular — e aumentou a atividade metabólica e a divisão das células cutâneas.
Análises identificaram 55 proteínas liberadas pela medula óssea em resposta ao sangue jovem, sete delas ligadas a processos cruciais como renovação celular e produção de colágeno.
Segundo os autores, essas proteínas podem explicar o efeito antienvelhecimento, mas ainda será necessário testar a abordagem em humanos vivos.
Mitigando a ação do envelhecimento
A pesquisa reforça a hipótese de que parte do desgaste causado pelo tempo pode ser revertida, oferecendo novas estratégias para prolongar a saúde e retardar doenças ligadas ao envelhecimento.
O estudo, publicado na revista Aging, aponta que compreender e manipular esses mecanismos pode abrir caminho para terapias inovadoras. Ainda assim, os pesquisadores alertam: o envelhecimento é complexo e poucas intervenções conseguem reverter seus sinais de forma ampla e eficaz.
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