Tecnologia que humaniza: Áudio imersivo treina empatia em profissionais da saúde

Um novo sistema de áudio pode ajudar profissionais da área da saúde a aprimorar empatia e comunicação compassiva. O sistema “Simfonik” é composto por áudio imersivo e tecnologia de condução óssea. Diferente de treinamentos com manequins ou realidade virtual, o sistema utiliza apenas um aplicativo e fones especiais que permitem interação real com o ambiente. 

Fachada de uma das unidades do Albert Einstein em São Paulo (Imagem: Felipe Cruz/iStock)

De acordo com matéria de Mônica Bergamo para a Folha de S.Paulo, essa plataforma de simulação será implementada pelo Hospital Israelita Albert Einstein. O objetivo é promover uma mudança de mentalidade em médicos, enfermeiros e outros profissionais. 

Tecnologia para treinar empatia na saúde 

A proposta é fazer com que profissionais da saúde se coloquem no lugar dos pacientes e compreendam melhor suas experiências. Entre os principais objetivos estão: 

Entender o impacto de más notícias; 

Refletir sobre longos períodos sem informação; 

Trabalhar o preconceito contra deficiências ocultas. 

Simfonik simula experiências de pacientes por meio de áudio imersivo 
(Imagem: Deemerwha studio/Shuterstock)

O sistema será apresentado no dia 3 de outubro, durante o quinto Simpósio Internacional Einstein de Simulação. A plataforma foi criada na Universidade de Greenwich, em parceria com a companhia anglo-brasileira de artes digitais ZU-UK. 

Os áudios são baseados em relatos de pacientes do sistema público britânico e já foram testados em sete locais diferentes. No Hospital Albert Einstein, o responsável pela implementação será o brasileiro Jorge Lopes Ramos, professor da Universidade de Greenwich. 

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Hospital aposta na computação quântica para criar novos remédios

O Hospital Israelita Brasileiro Albert Einstein lançou um projeto para explorar conceitos da computação quântica. O grupo de estudo ainda está em fase inicial de estruturação e tem ênfase em desenvolvimentos que promovam maior equidade em saúde. As informações são da Agência Fapesp.

“Sabemos que ainda há um longo caminho a percorrer para usar e aplicar essa tecnologia, mas acreditamos que ela pode ter um grande impacto na sociedade”, disse Felipe Fanchini, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru e participante do projeto, revelado durante a FAPESP Week Germany.

Filamentos de um computador quântico. (Imagem: Bartlomiej K. Wroblewski/Shutterstock)

Com apoio de outros dois pesquisadores, Fanchini fundou a startup QuaTI (que não tem relação com a iniciativa do Einstein) para explorar tecnologias baseadas em informação e computação quântica para diversas aplicações. Uma delas ainda em desenvolvimento poderá ser usada para prever a formação de temporais no Brasil, por exemplo.

“A ideia é tentar usar a computação quântica para, de alguma forma, prever e enviar alertas à população, a fim de mitigar os problemas causados ​​por esses eventos extremos”, enfatizou Fanchini. Os trabalhos serão conduzidos no centro de pesquisa da unidade localizada em São Paulo. Leia a matéria completa.

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