Julho apresentou o melhor desempenho de 2025 na criação de novas empresas na capital paulista. Segundo dados da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), foram constituídos cerca de 16,5 mil empreendimentos de natureza empresarial na cidade. O número é superior aos meses de fevereiro, que registrou 16,3 mil aberturas, e março, com 16 mil registros.
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Com esses resultados, julho superou em quase 1,25% o desempenho de fevereiro e em 2,75% o de março, até então os melhores do ano. De acordo com a Jucesp, o resultado “reforça o papel da capital paulista como maior polo econômico e empreendedor do país, concentrando significativa parcela dos registros empresariais e impulsionando a geração de empregos e renda no Estado”.
A abertura de novas empresas é um indicador relevante de atividade econômica. O número elevado sinaliza a expectativa de movimentação em setores que geram empregos diretos e indiretos. Em São Paulo, a concentração de empreendimentos se reflete no peso da capital sobre o total estadual, o que mantém a cidade como principal centro de novos registros no Brasil.
Estado de São Paulo apresenta evolução
Dados da Secretaria Especial da Receita Federal, compilados pela Fundação Seade, mostram que o Estado de São Paulo contabilizou 520 mil empresas abertas no período de junho de 2024 a maio de 2025. Desse total, o setor de serviços respondeu por mais de 360 mil registros, o equivalente a quase 70%. Em seguida, vieram comércio (105 mil), construção (mais de 25 mil) e indústria (mais de 20 mil).
Somente em maio de 2025, foram constituídas mais de 30 mil empresas em todo o Estado. O setor de serviços liderou com mais de 20 mil empreendimentos, seguido por comércio (cerca de 7 mil), construção (mais de 1,5 mil) e indústria (1,2 mil).
Além das empresas de natureza empresarial, o levantamento mostra o crescimento dos microempreendedores individuais (MEIs) no Estado. No acumulado de junho de 2024 a maio de 2025, foram registrados mais de 850 mil novos MEIs. O setor de serviços concentrou a maior parte, com mais de 550 mil registros, equivalente a 66% do total. Em seguida aparecem comércio (mais de 150 mil), indústria (70 mil), construção (quase 60 mil) e agropecuária (quase 4 mil).
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