O Brasil agora tem 213.421.037 de habitantes. A informação foi revelada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quinta-feira (28) no Diário Oficial da União.
Os dados, de 1º de julho deste ano, representam um crescimento de 5% no número de habitantes desde o Censo de 2022. Na época, haviam 203.062.512 brasileiros. O último ajuste foi em 2024, quando o número chegou a 212.583.750 pessoas no país.
De acordo com o gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Marcio Minamiguchi, a tendência de crescimento da população é cada vez menor. “Os resultados mostram uma desaceleração, o que já era indicado pelo Censo 2022 e pelas Projeções da População, ambas pesquisas realizadas pelo IBGE”, avalia.
A região metropolitana de São Paulo continua como a mais populosa, com 21,6 milhões de habitantes, seguida da região metropolitana do Rio de Janeiro (12,9 milhões de habitantes), da região metropolitana de Belo Horizonte (6,0 milhões de habitantes), e da região integrada de desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e entorno (4,8 milhões de habitantes).
“As capitais maiores, esses municípios mais centrais, em geral têm um entorno mais conurbado e perdem população para ele. O crescimento vai do centro para a periferia. Entre as capitais que perderam população, com exceção de Salvador, houve aumento de habitantes na respectiva região metropolitana”, completa Marcio no site do IBGE.
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As 27 capitais estaduais concentram 49,3 milhões de habitantes, o equivalente a quase um quarto (23,1%) da população total.
Quinze munícipios com mais de um milhão de pessoas concentram 42,8 milhões de pessoas ou 20,1% do total da população. Nessa lista, apenas Guarulhos e Campinas, ambos no estado de São Paulo, não são capitais estaduais.
O crescimento populacional das capitais com mais de um milhão de habitantes ficou abaixo de 1%, com exceção de Manaus (AM), que cresceu 1,05%.
Migração internacional de venezuelanos contribuiu para Boa Vista (RR) ser a capital com maior taxa de crescimento de 2024 para 2025, com ganho populacional de 3,26%.
Outras altas mais expressivas entre as capitais foram em Florianópolis (SC), 1,93%, Palmas (TO), 1,51% e Cuiabá (MT), 1,31%.
Dos 5.571 municípios, 2.079 (37,3%) reduziram sua população, 3.011 (54%) cresceram de zero a 0,9% e apenas 2,2% (122 municípios) tiveram alta igual ou superior a 2%.
Quase metade (45,8%) dos municípios com até 20 mil habitantes diminuíram sua população, a maior proporção entre as categorias de tamanho de municípios. Já aqueles com população entre 100 mil e 500 mil pessoas tiveram a maior proporção (19,0%) de municípios com crescimento acima de 1%.
O Centro-Oeste possui a maior proporção (26,5%) de municípios com crescimento acima de 1%. Já Sul e Nordeste concentram o maior percentual de municípios com queda na população, respectivamente 41,6% e 39,2%.
Os cinco menos populosos são Serra da Saudade (MG) com 856 habitantes, Anhanguera (GO) com 913 pessoas, Borá (SP) com 932 moradores, Araguainha (MT) com 997 habitantes, e Nova Castilho (SP), com população estimada em 1.072.
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