Corrida das IAs: Europa tem uma boa notícia

A corrida pela inteligência artificial vai além de Estados Unidos e China. Correndo por força, a União Europeia também busca desenvolver a sua própria tecnologia e vai contar com uma ajuda e tanto de uma gigante alemã.

A Systemanalyse Programmentwicklung (SAP), uma maiores empresas de software do mundo, anunciou nesta terça-feira (2) que investirá mais de 20 bilhões de euros (cerca de R$ 127 bilhões) em suas capacidades de nuvem nos próximos 10 anos.

Alemã SAP é uma maiores empresas de software do mundo (Imagem: DIA TV/Shutterstock)

Sistema será exclusivo da União Europeia

As capacidades da nuvem incluem armazenamento escalável, recursos de computação flexíveis, escalabilidade global, integração de serviços e segurança robusta.

Além disso, possibilitam executar aplicações complexas de IA, bem como funcionalidades para gerenciamento de dados. 

Isso permite que empresas e indivíduos acessem serviços de TI sob demanda, reduzindo a necessidade de infraestrutura física e proporcionando agilidade e eficiência. 

O grande diferencial é que este sistema será exclusivo da União Europeia, reduzindo a dependência estrangeira.

As informações são da CNBC.

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IA passou a ser uma prioridade da União Europeia (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Busca por inovação e soberania no setor de IA

O objetivo da iniciativa é garantir que os dados dos clientes sejam armazenados dentro da União Europeia. Dessa forma, será possível garantir que o Regulamento Geral de Proteção de Dados do bloco europeu seja respeitado. Segundo a SAP, “inovação e soberania não podem ser duas coisas separadas”.

A busca pela soberania tecnológica se tornou uma das prioridades dos europeus em função das disputas geopolíticas recentes. Nem mesmo os aliados norte-americanos parecem ser tão confiáveis no momento. Isso porque a relação entre o bloco e o presidente Donald Trump não é das melhores.

UE quer diminuir distância tecnológica para EUA e China (Imagem: Animation Mama/Shutterstock)

Neste cenário, a Comissão Europeia considera a inteligência artificial fundamental para aumentar a concorrência com os EUA e a China. O entendimento é que o continente tem ficado para atrás na corrida tecnológica, algo que o novo investimento pretende reverter.

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