O governo do Estado de São Paulo começou a enviar, nesta terça-feira (2), notificações para cerca de 700 pessoas identificadas em posse de celulares com queixa de roubo ou furto.
A medida integra uma nova fase do programa SP Mobile, que tem, como objetivo, recuperar aparelhos roubados que voltaram a ser ativados por terceiros, muitas vezes sem que o portador soubesse da procedência ilícita.
notificados terão três dias úteis para entregar o celular voluntariamente (Imagem: MVelishchuk
/Shutterstock)
Como funciona o alerta de celulares roubados?
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os notificados terão três dias úteis para entregar o celular voluntariamente no endereço indicado;
Caso não compareçam no prazo, os casos serão encaminhados à Polícia Civil, que realizará diligências de busca e apreensão. Nessa etapa, o portador poderá ser levado à delegacia e responder por receptação, a depender das circunstâncias;
Portanto, o processo funciona em duas fases: na primeira, são enviadas as intimações às pessoas que tiveram celulares identificados com queixa criminal e que foram reativados;
Na segunda, os casos de não comparecimento são encaminhados à Polícia Civil para medidas de busca e apreensão.
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SP Mobile tem dado certo
O programa SP Mobile foi iniciado em junho e, desde então, já recuperou, aproximadamente, 3,5 mil aparelhos. Mais da metade deles (52%) foi devolvida às vítimas.
O sistema cruza dados de boletins de ocorrência (BOs) com informações das operadoras de telefonia, permitindo identificar receptadores, cumprir mandados e desarticular redes de revenda ilegal de celulares.
O delegado Rodolfo Latif Sebba, coordenador do programa, destacou, ao g1, a importância de registrar boletim de ocorrência: “É fundamental registrar o BO em caso de furto ou roubo, incluindo o número do IMEI do celular. É esse registro que alimenta o sistema e permite que o aparelho seja encontrado e devolvido ao seu legítimo dono”, afirmou.
Como polícia e órgãos da lei podem ter acesso a mensagens criptografadas no celular?
Recentemente, a Polícia Federal publicou diversos conteúdos de conversas entre Jair Bolsonaro e o seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Para isso, tiveram que recuperar mensagens do WhatsApp por meio do celular do ex-presidente da República.
A investigação resultou no indiciamento dos dois por tentativa de obstrução das investigações sobre a tentativa de golpe.
Porém, dentro de todo esse imbróglio, muitas pessoas se questionam: como foi possível ter acesso a mensagens criptografadas? Nas linhas a seguir, o Olhar Digital explica como órgãos da lei podem conseguir isso.
Quais são os meios utilizados para recuperar mensagens criptografadas?
Como as mensagens do WhatsApp são protegidas com criptografia de ponta a ponta, somente o remetente e o destinatário podem descriptografá-las. Entretanto, no caso de Jair Bolsonaro, a Polícia Federal utilizou outra artimanha por meio do dispositivo dele.
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