Quais os tipos de HD? Veja qual o melhor para comprar

O HD (Hard Disk) é um dos principais componentes presentes em grande parte dos PCs disponíveis no mercado. Apesar disso, muitas pessoas não sabem exatamente o que ele é, para que serve e quais são os tipos. Neste conteúdo, o Olhar Digital traz todos os detalhes em relação a esse item. Continue a leitura e confira!

Armazenamento: quais tipos de HD existem?

Também conhecido pelo termo “disco rígido”, o HD é um componente de armazenamento e leitura de dados muito utilizado em PCs, notebooks, consoles, servidores e outros. Ele serve para armazenar diferentes tipos de arquivos pessoais, como fotos, vídeos e documentos. Além disso, atua na leitura de dados e gravação de novas informações. 

Vale destacar ainda que esse componente é capaz de possibilitar o acesso rápido e eficaz aos dados disponíveis no dispositivo, armazenar informações temporárias e caches e ainda realizar a inicialização e auxiliar na execução do sistema operacional e aplicativos. 

Imagem: Victor Maschek / Shutterstock

O primeiro HD foi desenvolvido pela IBM em 1956. De lá para cá, muita coisa mudou, pois novos modelos do componente foram lançados com maior capacidade de memória, mudanças significativas em suas estruturas e velocidades. Sendo assim, é muito importante conhecer quais são os tipos existentes para fazer a escolha correta na hora de comprar o item. 

Antes de conhecer os principais modelos de HD, saiba que durante a sua busca é possível se deparar com o termo HDD (Hard Disk Drive). Os dois são a mesma coisa, o que muda é apenas a abreviação. A seguir, conheça os tipos de interface de HD existentes e veja qual é o ideal para suprir as suas necessidades.

1) HD de interface ATA (Advanced Technology Attachment)

Esse é um tipo de interface de HD que surgiu na década de 1980. Ele conta com o funcionamento integrado ao driver, também chamado de IDE (Integrated Drive Electronics). Ainda hoje é possível encontrar portas de conexão IDE que possibilitam a instalação de vários discos rígidos e outros componentes compatíveis, como gravadores de CD e DVD. 

Close-up de discos rígidos (HDD) empilhados, componentes internos de computadores pessoais. / Crédito: ShutterStockStudio (Shutterstock)

Vale destacar que ao longo dos anos, esse dispositivo foi passando por alterações e chegou na 8ª versão, com uma capacidade de 500 GB e a possibilidade de transferência de até 133 MB/s (megabytes por segundo). 

Atualmente, esse HD é muito menos utilizado, mas ainda há equipamentos com HD do tipo ATA. Nesses casos, as CPUs não têm grande exigência. 

2) HD SATA (Serial Advanced Technology Attachment)

Evolução do modelo anterior de interface de HD, a SATA trouxe um tipo de conexão diferente para ser utilizada na placa-mãe, dispensando os slots IDE pelas entradas SATA, as quais têm 70 mm e possibilitam a instalação de uma maior quantidade de discos rígidos na CPU. 

hard drive, hd, disco rígido – Imagem: AzmanMD/Shutterstock

Além disso, esse componente possui tecnologias importantes, como a Hot Plug, que garante que o HD seja conectado ao computador a partir do momento em que o sistema operacional estiver funcionando. Há também o Link Power Management, que ajuda a economizar energia elétrica por meio do status de utilização. Outro recurso é o Staggered Spin-UP, que permite a ativação ou desativação de discos extras sem interferir nos outros. 

O componente ainda conta com 3 configurações de interface SATA:

SATA I – interface padrão capaz de fazer a transferência de dados por meio de uma taxa máxima de 150 MB/s, sendo muito maior do que a ATA. Ele ainda conta com uma frequência de 1,5 GHz;

SATA II – esse modelo entrega uma taxa de transmissão ainda maior, podendo atingir os 300 MB/s. Porém, o dispositivo conta com um jumper que limita a velocidade a 150 MB/s em modelos de placa-mãe que não suportam o SATA II. Ele ainda possui a frequência de 3 GHz (gigahertz). Atualmente o dispositivo é chamado de SATA-IO (SATA International Organization);

SATA III – a terceira versão deste HD foi lançada em 2009, ficando conhecida como SATA 3.0. Ela trouxe uma frequência de 6 GHz e a taxa de transmissão de 600 MB/s. Sua frequência é de 6 GHz. Ela é compatível com conectores de 1,8 polegada para equipamentos pequenos. 

Por último, é importante enfatizar que os modelos de HD SATA são ótimos para empresas que desejam ter mais economia na hora de adquirir o hardware e que têm a necessidade de atuar de maneira efetiva com grandes volumes de dados nas ações diárias das máquinas. 

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3) SCSI (Small Computer System Interface)

Também desenvolvida nos anos 1980, essa tecnologia de interface foi lançada para suprir sistemas de mainframes, bancos de dados e servidores, mas, com o tempo, foi adaptada para sistemas domésticos. 

O SCSI tinha uma taxa de transferência de dados maior do que o concorrente. Porém, foi caindo em desuso aos poucos. Além disso, ele conta com um sucessor, o qual falaremos a seguir!

4) SAS (Serial Attached SCSI)

Sucessor do SCSI, o SAS é uma interface de HD que é muito utilizada em ambientes complexos, nos quais a infraestrutura conta com grande sofisticação e necessita de alto desempenho. Atualmente, ela é a grande rival da SATA. 

Além disso, a SAS é capaz de proporcionar grandes benefícios em servidores, pois entrega baixa latência, processadores duplos, rigidez estrutural, atuação em até 15 mil RPM (Rotações por Minuto) e temperatura máxima de trabalho, atendendo demandas específicas e elevadas. Por isso, costuma ser exclusiva em empresas como data centers. 

Destaque ainda para a velocidade de transferência da SAS, que consegue alcançar os 6 GB/s, o que é uma boa vantagem para quem necessita se mover de forma rápida entre servidores ou sistemas. 

Também para ajudá-lo em sua escolha, saiba que, em relação à troca a quente com o SAS, é possível substituir dispositivos sem precisar desligar o servidor. Isso é perfeito para ambientes onde a redundância de dados necessita ser mantida constantemente. Um exemplo disso são as organizações que realizam ações 24/7. Os dispositivos SATA não têm esse recurso, o que exige que a atualização seja feita manualmente com o sistema desligado por completo. 

HD e SSD são a mesma coisa?

Embora ambos sejam utilizados para manter informações armazenadas e trabalhar da mesma maneira, os dois são diferentes. A principal disparidade está na velocidade, pois o SSD (Solid State-Drive, Unidade de Disco Sólido) é mais rápido. Além disso, ele possui maior tolerância a altas temperaturas, funciona de maneira silenciosa e é menos vulnerável a falhas de gravação. Outra diferença está na estrutura, enquanto os HDs têm partes moles e sensíveis, os SSDs possuem placas e chips, sendo mais resistentes. 

É possível ter um HD e um SSD instalados no PC ao mesmo tempo?

Sim, é possível usá-los juntos no mesmo sistema. Com o SSD, o usuário poderá contar com um baixo consumo de energia e maior velocidade. Já o HD garantirá maior capacidade de armazenamento.

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