Memorial do 11 de Setembro: a visita ao ‘marco zero’ de Nova York

Em meio ao luto pós-ataques terroristas às torres gêmeas do World Trade Center em 2001, um dos momentos mais trágicos da história dos Estados Unidos, surgiu um espaço de memória e reflexão. O Memorial do 11 de Setembro, ou 9/11 Memorial, localizado no chamado ‘marco zero’ em Nova York, foi desenvolvido em conjunto com as famílias das quase 3 mil vítimas para recordar a data.

A ideia surgiu pouco após os atentados e foi conduzida pela Fundação Memorial e Museu Nacional do 11 de Setembro, criada em 2003, que lançou um concurso internacional de design para desenvolver uma proposta que, ao mesmo tempo, recordasse as vidas perdidas, contasse a história do dia fatídico, e fosse capaz de coexistir com as novas torres erguidas no local.

O projeto vencedor, chamado “Reflecting Absence”, foi criado pelo arquiteto Michael Arad e pelo paisagista Peter Walker. A construção foi finalizada simbolicamente em 11 de setembro de 2011, no décimo aniversário do ataque, mesmo dia da inauguração.

O que ver no Memorial do 11 de Setembro

Piscinas Refletoras: o memorial é composto por duas grandes piscinas refletoras que ocupam o espaço onde ficavam as torres originais. Cada uma tem aproximadamente 4 mil m² e é rodeada por cascatas artificiais.

Nomes das vítimas: os milhares de mortos nos ataques de 2001 e as seis pessoas vitimadas no atentado de 1993 (quando um caminhão-bomba detonou abaixo da Torre Norte do World Trade Center) estão inscritos em painéis de bronze ao redor das piscinas.

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Árvore Sobrevivente: a chamada “Survivor Tree” também faz parte do memorial. A planta, uma pereira, sobreviveu aos ataques e foi recuperada dos escombros, replantada e devolvida ao local como símbolo de resiliência.

Museu: o Museu do 11 de Setembro está localizado a cerca de 21 metros abaixo do solo e é acessível por meio de um pavilhão. Ele oferece 10 mil m² de espaço público. O local conta com exposições que narram a história dos ataques, as vidas das vítimas e as consequências dos atentados. Peças marcantes incluem destroços dos veículos de resgate, componentes originais das torres, como vigas de aço, além de objetos pessoais das vítimas e testemunhos em áudio e vídeo.

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Como funciona a visitação

O memorial, localizado na 180 Greenwich Street, em Nova York, abre diariamente das 8h às 20h. Não há taxa de entrada para visitá-lo.

Pelo metrô, há várias opções que deixam perto do marco zero, mas a estação mais próxima é a WTC Cortlandt, na linha 1.

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Para visitar o museu, a entrada custa US$ 36 para quem tem 18 anos ou mais; confira no site oficial. É recomendado comprar os ingressos com antecedência, especialmente durante os meses de pico turístico (abril a dezembro).

O museu oferece tours guiados (e audioguias disponíveis em oito idiomas, incluindo português). Conforme a época e o pacote, a visitação pode incluir exposições especiais e programas educativos.

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