Entre os dias 8 e 11 de setembro, o Observatório de Dinâmica Solar da Nasa (SDO) registrou a formação de um buraco coronal de formato inusitado — comparado a uma borboleta — na superfície do Sol.
Os buracos coronais são regiões de baixa densidade de plasma, onde as linhas do campo magnético se abrem para o espaço, permitindo que partículas solares escapem livremente. Esses “buracos” escuros nas imagens do SDO liberam ventos solares de alta velocidade.
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Segundo as medições, o buraco tem cerca de 500 mil quilômetros de extensão (aproximadamente 35 vezes o diâmetro da Terra) e está voltado em direção ao nosso planeta.
Espera-se que o vento solar proveniente dessa abertura alcance a Terra por volta de 14 de setembro, com possibilidade de provocar tempestades geomagnéticas de nível G1 a G2 — ou seja, de fracas a moderadas. Esse efeito pode intensificar auroras visíveis nas regiões próximas aos pólos magnéticos.
O evento ganha relevância adicional por ocorrer perto do equinócio de setembro, época em que as condições magnéticas entre o Sol e a Terra tornam-se mais propícias a interações que favorecem uma troca eficiente de energia para o ambiente espacial.
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