A economia brasileira retraiu 0,6% em julho, na comparação com junho. De acordo com o Monitor do PIB-FGV, o resultado é reflexo de quedas em diversos componentes do Produto Interno Bruto (PIB).
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De julho de 2024 a julho de 2025, a economia cresceu 1,7%. No primeiro trimestre deste ano, o crescimento foi de 2,2%. A taxa acumulada em 12 meses até julho foi de quase 3%.
A economia das famílias brasileiras
O Monitor do PIB-FGV informou que a agropecuária e a indústria retraíram nos últimos meses. O consumo das famílias e os investimentos também registraram quedas.
“Destaca-se a resiliência do setor de serviços, que cresceu nos sete primeiros meses do ano”, afirma Juliana Trece, coordenadora da pesquisa do PIB-FGV. “Embora, em julho, os serviços tenham ficado praticamente estagnados (0,1%), se mantiveram em terreno positivo, mesmo com o evidente contexto de desaceleração da economia.”
O crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) foi observado em todos os seus segmentos. Apesar disso, é notável a trajetória declinante deste componente desde o começo do ano.
O segmento de construção e, principalmente, o de máquinas e equipamentos têm reduzido as contribuições positivas ao longo do ano. O resultado colaborou para a desaceleração da FBCF.
As exportações de produtos agropecuários
As exportações, por sua vez, cresceram quase 5% no primeiro trimestre. O Monitor do PIB-FGV atribui o crescimento ao aumento das contribuições nas exportações de produtos naturais, bens intermediários e bens de capital.
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A única contribuição negativa foi a exportação de produtos agropecuários. Em termos monetários, estima-se que o PIB em valores correntes, no acumulado até julho de 2025, tenha sido de mais de 7 trilhões.
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