Após chegar a um entendimento preliminar com a China sobre o futuro do TikTok, o presidente Donald Trump afirmou, nesta terça-feira (16), que os Estados Unidos irão anunciar um comprador para a rede social. Isso evitará que a plataforma seja banida do país.
A declaração aconteceu um dia depois da notícia de um acordo inicial sobre o tema e que ainda deverá ser finalizado pelas partes. Isso está previsto para acontecer em encontro entre o republicano e Xi Jinping, líder chinês, nos próximos dias.
Ideia é manter a atual estrutura do aplicativo
A transferência das operações do TikTok da chinesa ByteDance para um dono norte-americano respeita o que foi definido pela justiça dos EUA. No entanto, não há qualquer tipo de detalhe sobre o que acontecerá com o algoritmo do aplicativo.
Segundo informações da CNBC, o acordo incluirá novos investidores, embora não tenham sido divulgadas maiores informações sobre quem seriam eles. Ao mesmo tempo, empresas que já atuam em parceria com a rede social chinesa, caso da Oracle, não serão afetadas pela negociação.
Todas essas informações devem ser reveladas no futuro. A expectativa é que o acordo deve ser totalmente fechado e assinado nos próximos 30 a 45 dias. Isso significa que pode haver uma nova extensão do prazo para resolver a questão, uma vez que ele terminaria nesta quarta-feira (17).
Ainda de acordo com a reportagem, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse nesta terça-feira (16) que o presidente Trump estava disposto a deixar o TikTok ser banido. Teria sido essa postura que motivou o governo chinês a buscar um entendimento sobre a questão.
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O entendimento ocorreu às vésperas do prazo de 17 de setembro, quando a ByteDance, dona do TikTok, teria de vender suas operações nos EUA ou encerrar as operações do aplicativo no país.
Lembrando que o prazo inicial para evitar o banimento acabou em 19 de janeiro.
A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto de Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
Sem um acordo, o republicano assinou novas ordens de extensão do prazo.
O principal impasse era em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
Até agora, os chineses resistiam a qualquer forma de negociação, mas parecem ter mudado de ideia.
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