Um bate-volta clássico para quem está em Amsterdã, a comunidade de Zaanse Schans fica a apenas 20 km do centro da capital holandesa, e é um dos destinos mais pitorescos do país, famosa por sua coleção de moinhos de vento históricos.
O problema é que o lugar se tornou tão conhecido ao redor do mundo e vem sofrendo com o “overtourism”, nome dado ao excesso de visitantes que começa a abalar não somente a rotina dos habitantes, mas a própria sustentabilidade.
Tentando amenizar essa situação, autoridades locais já anunciaram: a partir de 2026, será preciso pagar para entrar nessa área, que na verdade faz parte do município de Zaandam.
O que vai mudar (e quando)
A partir do ano que vem, visitantes interessados em conhecer Zaanse Schans deverão pagar uma taxa de € 17,50 para entrar na zona cênica do vilarejo. Ainda não há uma data oficial para o começo da cobrança, mas o plano é que ela entre em cena a partir da primavera holandesa de 2026 – ou seja, a implementação deve ocorrer em algum momento entre março e abril.
Além de demover alguns visitantes que só passam por ali sem movimentar a economia local, a ideia da tarifa é garantir recursos para bancar a infraestrutura turística e a própria manutenção dos moinhos que tornaram o lugar tão conhecido.
Em 2024, Zaanse Schans recebeu 2,4 milhões de visitantes, um número que deve ser batido este ano. A dor de cabeça se explica: tudo isso acontece enquanto a comunidade tem apenas cerca de 100 moradores permanentes.
Uma boa notícia é que a nova taxa de visitação a Zaanse Schans já incluirá o ingresso para conhecer o interior dos moinhos e o Zaans Museum, passeios que hoje são cobrados separadamente.
Sobre Zaanse Schans
A fama de Zaanse Schans vem de uma decisão deliberada do governo holandês de converter o local em um repositório da arquitetura histórica em madeira no país.
Entre os anos 1960 e 1970, uma série de casas e moinhos de vento ancestrais foram transferidos de outras localidades para essa área de Zaandam, criando um museu a céu aberto do patrimônio material dos Países Baixos. Apenas dois dos oito moinhos famosos de Zaanse Schans foram construídos originalmente no lugar onde estão hoje.
Os moinhos são a grande atração desse passeio colado em Amsterdã, e interessados em conhecer mais sobre a história do que é preservado por lá podem complementar a jornada com uma visita ao Zaans Museum, que conserva objetos importantes para rememorar as tradições e cultura local – além de uma pintura do impressionista francês Claude Monet, retratando a região no século 19.
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