Com 460 km de extensão, a Trilha Amazônia Atlântica será a maior trilha da América Latina quando for inaugurada – o que deve acontecer durante a COP30 em Belém, em 2026. O percurso ligará diferentes ecossistemas e comunidades no estado do Pará, incluindo sete unidades de conservação e seis territórios quilombolas.

A pé ou de bicicleta, os visitantes passarão por florestas, manguezais, rios e comunidades extrativistas. O objetivo é aliar o turismo de base comunitária com a preservação ambiental, e por isso o caminho foi planejado de forma a não atrapalhar a circulação de animais e o equilíbrio dos ecossistemas. A infraestrutura inclui mapas, placas de sinalização, pontos de apoio e a capacitação de moradores para receber os trilheiros.

Pelo app e plataforma digital eTrilhas os visitantes podem conhecer os prestadores de serviços nas proximidades, entrando em contato diretamente com eles.

Os municípios que integram a trilha são Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Isabel do Pará, Castanhal, Inhangapi, São Francisco do Pará, Igarapé-Açu, Santa Maria do Pará, Nova Timboteua, Peixe-Boi, Capanema, Tracuateua, Bragança, Augusto Corrêa e Viseu.

Já os territórios quilombolas incluem Torres (Tracuateua), América (Bragança), Pitimandeua (Inhangapi), Macapazinho (Castanhal), Santíssima Trindade e Macapazinho (Santa Isabel do Pará). O caminho ainda compreende as seguintes unidades de conservação:

Reserva Extrativista Marinha de Tracuateua,
Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu,
Reserva Extrativista Araí-Peroba,
Reserva Extrativista Gurupi-Piriá,
Área de Proteção Ambiental Belém,
Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia,
Parque Estadual do Utinga Camilo Vianna

A trilha Trilha Amazônia Atlântica é parte da Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade (RedeTrilhas), programa federal que busca criar corredores ecológicos em todo o país, conectando áreas naturais e incentivando a movimentação da fauna entre unidades de conservação.