O que se sabe sobre a água mineral contaminada que causou intoxicação no interior de SP

Um morador de Garça, no interior de São Paulo, precisou de atendimento médico depois de apresentar sintomas de intoxicação por água mineral. O caso aconteceu na manhã de sexta-feira (10), após o consumo de um lote da marca Mineratta. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o homem de 50 anos foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), medicado e, felizmente, já se recupera bem.

De acordo com o secretário de saúde da cidade, Pedro Scartezini, exames iniciais indicaram que o líquido estava contaminado com algum tipo de substância. “Desde o primeiro momento, todas as medidas foram adotadas para proteger a população”, afirmou ele em comunicado nas redes sociais.

Logo após o registro do caso, as autoridades apreenderam garrafas do mesmo lote em dois pontos de distribuição, na empresa onde a vítima consumiu o produto e no hospital. Amostras foram recolhidas e enviadas para análise pericial.

O lote 253.1, com fabricação em 10/09/2025 e validade até 10/09/2026, foi interditado pela Vigilância Sanitária e segue sob investigação. Além disso, a prefeitura recomendou que os moradores evitem consumir produtos do mesmo lote até que o laudo oficial confirme sua segurança.

Por enquanto, a principal hipótese é que a contaminação tenha ocorrido de forma isolada — possivelmente em apenas uma garrafa. Mesmo assim, a gestão municipal reforçou que continua acompanhando o caso de perto e priorizando a saúde dos moradores.

Distribuidora e fabricante se manifestam sobre o caso

A DBG Distribuidora de Bebidas Garça, responsável pela distribuição da água Mineratta na região, informou que está colaborando com as autoridades e acompanhando a recuperação do consumidor afetado. Em nota à imprensa, a empresa explicou que o lote suspeito de intoxicação por água mineral foi inspecionado e não apresentou qualquer anormalidade visual, química ou de sabor.

Ainda conforme o comunicado, as duas garrafas diretamente relacionadas ao caso permanecem sob investigação. A fabricante reforçou que segue todos os padrões de qualidade exigidos pela legislação, garantindo o controle rigoroso no processo de envase.

Procedência da água mineral

Casos como esse reforçam a importância de verificar rótulos, prazos de validade e a integridade das embalagens antes do consumo. Sempre que possível, é recomendável comprar produtos de marcas conhecidas e fiscalizadas, além de armazená-los longe da luz e do calor, condições que podem alterar o conteúdo.

Enquanto o resultado da perícia não é divulgado, as autoridades locais pedem que os consumidores descartem garrafas do lote 253.1 da marca Mineratta e denunciem qualquer indício de produto adulterado. Essas ações preventivas ajudam a evitar novas ocorrências de intoxicação por água mineral e garantem a segurança de todos.

Resumo: Um homem de 50 anos foi internado em Garça (SP) após ingerir uma água mineral contaminada da marca Mineratta. O lote foi apreendido, e as autoridades investigam a origem da contaminação. Tanto a distribuidora quanto o fabricante afirmam seguir normas rigorosas de qualidade. A população deve evitar o consumo do lote e redobrar os cuidados com a procedência da água engarrafada.

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