Lançado pela Sony em 2006, o PlayStation 3 representou uma virada tecnológica com suporte a Blu-ray, Wi-Fi, HDMI e controle sem fio, além do poderoso processador Cell, fruto de um investimento bilionário. Mais do que um videogame, o PS3 consolidou uma nova era: a da jogabilidade online, dos gráficos cinematográficos e das experiências narrativas imersivas.
Ao longo de seu ciclo, o console passou por várias atualizações – como as versões Slim (2009) e Super Slim (2012) – e viu nascer franquias que redefiniram a indústria. Mesmo após seu encerramento oficial em 2017, o legado do PS3 permanece vivo em títulos que continuam sendo referência em design, narrativa e inovação técnica.
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Nesta seleção, o Olhar Digital apresenta os 10 melhores jogos do PS3 segundo a crítica, reunindo produções que transformaram a forma como jogamos, contamos histórias e nos conectamos dentro dos mundos virtuais.
Lista: 10 melhores jogos do PS3
Call of Duty: Modern Warfare 2BioShock InfinitePortal 2The Last of UsRed Dead RedemptionLittleBigPlanetBatman: Arkham CityUncharted 2: Among ThievesGrand Theft Auto VGrand Theft Auto IV
Call of Duty: Modern Warfare 2
Lançado em 2009 pela Infinity Ward, “Call of Duty: Modern Warfare 2” consolidou de vez a franquia como uma das mais populares do mundo. O jogo deu continuidade direta aos eventos de “Call of Duty 4: Modern Warfare”, expandindo a narrativa com uma trama cinematográfica que combina drama militar, tensão política e ação em ritmo acelerado.
A história acompanha os agentes da Task Force 141 e do exército norte-americano em missões que atravessam o globo: de favelas brasileiras ao Cazaquistão. A campanha é marcada por momentos intensos, incluindo a controversa missão “No Russian”, que se tornou um dos trechos mais discutidos da história dos videogames.
Além da campanha solo, “Modern Warfare 2” elevou o padrão do modo multijogador competitivo, trazendo customizações de armas, killstreaks e mapas icônicos como Terminal e Rust. A fórmula foi tão bem recebida que influenciou praticamente todos os shooters que vieram depois.
Pontuação no Metacritic: 94.
BioShock Infinite
Lançado em 2013 pela Irrational Games, “BioShock Infinite” levou a aclamada franquia para os céus, literalmente. Em vez da sombria cidade submersa de Rapture, o jogo apresenta Columbia, uma metrópole flutuante inspirada no ideal americano do início do século XX. Por trás de sua beleza, porém, esconde-se um regime autoritário movido por fanatismo religioso e racismo.
O jogador assume o papel de Booker DeWitt, um ex-agente Pinkerton contratado para resgatar uma jovem chamada Elizabeth. O encontro entre os dois se transforma em uma jornada emocional e filosófica que mistura realidade paralela, crítica social e reflexões sobre culpa e redenção.
A jogabilidade mantém a fórmula de ação em primeira pessoa, mas adiciona novas mecânicas, como o uso do gancho de transporte aéreo e as habilidades especiais chamadas Vigors, que concedem poderes únicos ao personagem. A narrativa em múltiplas camadas e o final impactante garantiram ao título status de obra-prima.
Pontuação no Metacritic: 94.
Portal 2
Lançado em 2011 pela Valve, “Portal 2” ampliou tudo o que tornou o primeiro jogo um fenômeno cult. Misturando puzzle, física e humor ácido, o título coloca o jogador novamente no papel da protagonista Chell, que desperta nas instalações decadentes da Aperture Science.
Guiada (e provocada) pela inteligência artificial GLaDOS, ela precisa resolver enigmas complexos usando o icônico Portal Gun, capaz de criar portais interconectados para atravessar o ambiente.
A sequência expandiu o universo da série com novos personagens marcantes, como o desastrado robô Wheatley e o misterioso fundador da Aperture, Cave Johnson. A campanha solo foi elogiada por equilibrar perfeitamente narrativa, desafios e humor, enquanto o modo cooperativo introduziu uma nova camada de genialidade, exigindo coordenação e raciocínio conjunto entre dois jogadores.
Pontuação no Metacritic: 95.
The Last of Us
Lançado em 2013 pela Naughty Dog, “The Last of Us” marcou um divisor de águas na narrativa dos videogames. Ambientado em um Estados Unidos pós-apocalíptico, o jogo acompanha Joel, um sobrevivente amargurado, e Ellie, uma adolescente imune ao fungo Cordyceps, uma infecção que transforma humanos em criaturas violentas.
A jornada dos dois é uma travessia física e emocional, explorando a perda, a esperança e os limites da humanidade.
Com jogabilidade em terceira pessoa, o título combina furtividade, ação e exploração, oferecendo combates intensos e escassos recursos que aumentam a tensão a cada encontro. O realismo visual, as expressões faciais e as texturas (impressionantes para a época) ajudaram a criar uma imersão inédita no PS3. O modo multijogador, Factions, também foi elogiado por sua profundidade estratégica.
Pontuação no Metacritic: 95.
Red Dead Redemption
Lançado em 2010 pela Rockstar San Diego, “Red Dead Redemption” transporta o jogador para o Velho Oeste americano em plena transição para o século XX. O protagonista, John Marston, é um ex-fora da lei obrigado pelo governo a caçar antigos companheiros de gangue em troca de sua liberdade. O resultado é uma jornada épica sobre redenção, moralidade e o fim de uma era.
O jogo combina mundo aberto, narrativa cinematográfica e mecânicas de tiro em terceira pessoa, oferecendo uma imersão impressionante para a geração do PS3.
Os vastos desertos, cidades empoeiradas e trilhas sonoras melancólicas criam uma atmosfera de faroeste viva e autêntica. Além da campanha principal, o modo online trouxe duelos, caçadas e desafios que prolongaram a experiência muito além da história.
Pontuação no Metacritic: 95.
LittleBigPlanet
Lançado em 2008 pela Media Molecule e publicado pela Sony Computer Entertainment, “LittleBigPlanet” conquistou o público e a crítica ao transformar a criatividade em sua principal mecânica. O jogador controla Sackboy, um simpático boneco de pano que atravessa mundos coloridos e repletos de desafios de plataforma, todos construídos com uma estética artesanal e física realista.
Mais do que um simples jogo de plataforma, “LittleBigPlanet” inaugurou o conceito de “Play, Create, Share”, permitindo que os jogadores criassem e compartilhassem suas próprias fases com a comunidade. Esse sistema de criação intuitivo deu origem a milhões de níveis originais, tornando o título um dos exemplos mais marcantes de cocriação e liberdade criativa no universo PlayStation.
Pontuação no Metacritic: 95.
Batman: Arkham City
Lançado em 2011 pela Rocksteady Studios, “Batman: Arkham City” expandiu de forma grandiosa o universo apresentado em Arkham Asylum, elevando o padrão dos jogos de super-herói.
A trama coloca o jogador novamente na pele do Cavaleiro das Trevas, agora preso em um gigantesco distrito-prisão no coração de Gotham, onde vilões lendários como o Coringa, Duas-Caras e Mulher-Gato controlam territórios próprios.
A jogabilidade combina combate fluido, furtividade e exploração em mundo semiaberto, permitindo que o jogador planeje ataques, use o icônico gancho e interaja com dezenas de missões paralelas. O sistema de luta “Freeflow”, a variedade de gadgets e o design de fases inteligentes tornaram a experiência dinâmica e satisfatória, reforçando a sensação de realmente ser o Batman.
Pontuação no Metacritic: 96.
Uncharted 2: Among Thieves
Lançado em 2009 pela Naughty Dog, “Uncharted 2: Among Thieves” consolidou o estúdio como mestre em unir narrativa cinematográfica e jogabilidade dinâmica. O aventureiro Nathan Drake embarca em uma jornada pelo Himalaia em busca da lendária cidade de Shambhala, enfrentando mercenários, traições e desafios que remetem às grandes produções de Hollywood.
A experiência combina exploração, tiroteios em terceira pessoa e resolução de enigmas, com sequências de ação memoráveis – como o famoso confronto no trem em movimento, considerado uma das cenas mais icônicas da geração PS3.
O título aprimorou todos os aspectos do primeiro jogo, com controles mais fluidos, gráficos impressionantes e dublagem de altíssimo nível. Elogiado pela crítica e vencedor de inúmeros prêmios de Jogo do Ano, “Uncharted 2” foi um marco técnico e narrativo para a indústria.
Pontuação no Metacritic: 96.
Grand Theft Auto V
Lançado em 2013 pela Rockstar Games, “Grand Theft Auto V” levou o conceito de mundo aberto a um novo patamar de ambição e realismo.
Ambientado em Los Santos (uma recriação vibrante de Los Angeles), o jogo acompanha três protagonistas: Michael, um ex-assaltante tentando se aposentar; Franklin, um jovem em busca de oportunidades; e Trevor, um criminoso imprevisível e caótico. Suas histórias se entrelaçam em uma narrativa ousada, repleta de humor, crítica social e ação cinematográfica.
Com liberdade total para explorar a cidade, o jogador pode participar de assaltos elaborados, corridas, atividades paralelas e momentos de pura contemplação urbana. O sistema de troca entre personagens, os gráficos impressionantes e a atenção aos detalhes tornaram GTA V um marco técnico do PS3.
O modo GTA Online ampliou ainda mais o sucesso, oferecendo uma comunidade virtual que se mantém ativa até hoje. Veja uma lista de códigos e cheats para GTA 5.
Pontuação no Metacritic: 97.
Grand Theft Auto IV
Lançado em 2008 pela Rockstar North, “Grand Theft Auto IV” marcou a chegada triunfal da franquia à era do PlayStation 3.
Ambientado em Liberty City, uma versão fictícia de Nova York, o jogo acompanha Niko Bellic, um imigrante da Europa Oriental que busca um novo começo nos Estados Unidos, mas acaba mergulhado em um submundo de crimes, corrupção e sonhos distorcidos de sucesso.
A história, mais sombria e realista que as anteriores, trouxe profundidade inédita aos personagens e um tom quase cinematográfico, explorando temas como ambição, lealdade e desencanto com o chamado “sonho americano”.
A jogabilidade em mundo aberto foi aprimorada com física detalhada, novos sistemas de cobertura e uma cidade viva, com cidadãos reagindo de forma convincente ao ambiente.
Com gráficos impressionantes para a época e uma trilha sonora impecável, “GTA IV” foi amplamente aclamado pela crítica, alcançando 98 pontos no Metacritic, um dos maiores da história. Considerado um divisor de águas para os jogos de mundo aberto, ele redefiniu o padrão narrativo e técnico da franquia, pavimentando o caminho para o monumental “GTA V” que viria depois.
Pontuação no Metacritic: 98.
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