Os mundos dos videogames estão repletos de cenários impressionantes, alguns inspirados em locais reais e outros totalmente inventados. Entre eles, algumas cidades fictícias se destacam, ultrapassando as telas e marcando profundamente a imaginação dos jogadores.

A seguir, reunimos 10 cidades e regiões fictícias que se tornaram ícones de seus respectivos jogos.

Los Santos – Grand Theft Auto V

Inspirada em Los Angeles, Los Santos é a cidade fictícia de “GTA: San Andreas” e “GTA V”. Com ruas agitadas, praias ensolaradas e um submundo de crimes e ostentação, ela se tornou um dos cenários mais marcantes dos videogames.

Seu mapa vasto e detalhado combina luxo, decadência e crítica social, com o humor característico da Rockstar Games.

Raccoon City – Resident Evil

Cidade fictícia do Meio-Oeste americano que se tornou palco de uma das maiores tragédias dos videogames. Foi ali que o vírus T, desenvolvido pela Umbrella Corporation, transformou seus habitantes em zumbis e desencadeou o colapso total da cidade.

Em 1998, o governo dos EUA executou uma operação para destruir Raccoon City e conter a infecção, mas o desastre já havia deixado marcas profundas. Mesmo após sua aniquilação, a cidade permanece viva na memória dos fãs como uma das referências da franquia Resident Evil.

Night City – Cyberpunk 2077

Localizada na Califórnia de um futuro distópico, Night City é o coração da franquia “Cyberpunk”. Fundada por Richard Night, a metrópole é dominada por megacorporações, violência e desigualdade, refletindo o colapso da humanidade diante da tecnologia e do poder. 

Com seus arranha-céus e luzes neon, gangues violentas e habitantes com implantes cibernéticos, a cidade é o cenário ideal para as aventuras caóticas do game.

Saint Denis – Red Dead Redemption 2

Se “Red Dead Redemption 2” é, para muitos, um dos melhores jogos de todos os tempos. Isso se deve à dramática jornada de Arthur Morgan e também à ambientação em que toda a aventura acontece.

Inspirada em Nova Orleans, Saint Denis é o coração da civilização em um Velho Oeste em decadência. A metrópole industrial e cosmopolita simboliza o avanço e a desigualdade da era moderna, com ruas movimentadas, bondes elétricos e fábricas que contrastam com becos pobres e enfumaçados. 

É um retrato marcante do choque entre progresso e tradição, e o fim de uma era dos Estados Unidos.

Reino dos Cogumelos – Super Mario

Colorido, caótico e encantador, o Reino dos Cogumelos é um dos universos mais conhecidos da história dos videogames. Lar da Princesa Peach, de Toad e dos inimigos de Bowser, o reino é um composto de diversos biomas, cada um com seus desafios. 

Desde a primeira aventura do encanador bigodudo, o reino evoluiu de simples fases bidimensionais para um mundo complexo e vibrante. Poucos lugares são tão imediatamente reconhecíveis quanto este.

Reino de Hyrule – The Legend of Zelda

O Reino de Hyrule é um dos cenários mais lendários dos videogames. Ele é palco da eterna luta entre o herói Link, a princesa Zelda e o vilão Ganon.

Cada versão de Hyrule, desde sua fundação em Skyward Sword até o (possível) futuro longínquo de “Breath of the Wild” e “Tears of the Kingdom”, apresenta um mapa marcante. 

O vulcão Eldin, o Lago Hylia e o Deserto de Gerudo são exemplos de locais que os fãs reconhecem facilmente apenas olhando o mapa. O que mostra a força da franquia e como esse reino é icônico no mundo gamer.

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Kamurocho – Yakuza / Like a Dragon

Kamurochō é um distrito fictício de Tóquio, inspirado em Kabukichō, conhecido bairro de entretenimento de Shinjuku. Ao longo da série “Yakuza”, o local se torna um microcosmo da vida urbana japonesa, com bares, casas noturnas, cassinos e dramas humanos em ruas estreitas iluminadas por néons. 

Presente na maioria dos jogos e spin-offs da franquia, Kamurochō é elogiado por seu realismo, riqueza de detalhes e atmosfera pulsante, sendo considerado um exemplo icônico de “turismo virtual” e um dos cenários digitais mais vivos e imersivos dos videogames.

Midgar – Final Fantasy VII

Cidade fictícia da franquia Final Fantasy, primeiro apresentada em “Final Fantasy VII” (1997). Construída e controlada pela megacorporação Shinra, ela depende da energia Mako, extraída da força vital do planeta, o que ameaça a existência de toda a vida. 

Dividida em setores, Midgar combina favelas sombrias e zonas industriais reluzentes, simbolizando desigualdade social e exploração ambiental. Sua estética cyberpunk e seu cenário distópico são destacados em “Final Fantasy VII Remake” e “Rebirth”, tornando a cidade um ícone da série. 

Rapture – BioShock

Cidade-estado subaquática fictícia da série BioShock. Criada pelo magnata Andrew Ryan na década de 1940, a cidade foi idealizada como uma utopia para artistas e pensadores prosperarem fora da influência de governos e religiões.

No entanto, a ausência de regras gerou desigualdade extrema, um mercado negro poderoso e modificações genéticas irrestritas, transformando Rapture em uma distopia.

Com seu visual art déco característico, a cidade é o cenário perfeito para reforçar os temas centrais da narrativa de Bioshock, como poder, ambição e corrupção.

Pallet Town – Pokémon

Por fim, Pallet Town é o ponto de partida de milhões de jornadas em “Pokémon Red & Blue” e seus sucessores.

Simples e tranquila, a cidade abriga a casa do protagonista e o laboratório do Professor Oak. Suas residências retangulares e telhados vermelhos são características marcantes que reforçam seu charme nostálgico.

Mesmo entre cidades grandiosas ou distópicas de outros jogos desta lista, Pallet mostra que há espaço para lugares pequenos e memoráveis, deixando uma marca duradoura na memória de muitos jogadores.

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