A Apple pode estar prestes a quebrar outro recorde. Segundo o Financial Times, a empresa deve anunciar receita anual de cerca de US$ 108,6 bilhões (aproximadamente R$ 620 bilhões) apenas com sua divisão de Serviços – resultado que, se confirmado, tornaria o setor maior do que o faturamento anual da Disney e da Tesla, por exemplo.
O número reforçaria o momento histórico da companhia. A empresa ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 4 trilhões em valor de mercado nesta semana, impulsionada pela demanda do iPhone 17 e pela consolidação de um ecossistema de produtos e assinaturas que garantem crescimento mesmo sob pressão regulatória.
Apple e sua máquina que se retroalimenta
O sucesso recente da Apple não vem de um único produto, mas de uma engrenagem bem ajustada. De um lado, o iPhone 17 impulsionou as vendas e reacendeu o entusiasmo do mercado. De outro, a divisão de Serviços vem garantindo receita constante com assinaturas, armazenamento, nuvem e licenciamento.
O motor invisível: serviços
Segundo estimativas da Visible Alpha repercutidas pelo Financial Times, a divisão de Serviços da Apple deve alcançar US$ 108,6 bilhões (cerca de R$ 620 bilhões) em receita anual — alta de 13% em relação a 2024.
Se os números se confirmarem, a área de Serviços isoladamente se tornará maior que o faturamento anual da Disney, da Tesla ou da Tencent, dobrando de tamanho em apenas cinco anos.
O portfólio de serviços da empresa inclui App Store, iCloud, Apple Music, Apple TV, Apple Pay, AppleCare e acordos de licenciamento como o que mantém o Google como buscador padrão nos dispositivos.
Analistas estimam que o segmento continuará crescendo mesmo sob pressões antitruste. E pode responder por mais de 30% da receita total da Apple até o fim da década. Isso o tornaria o braço mais lucrativo e previsível da companhia.
O impulso do iPhone 17
Enquanto os Serviços crescem de forma estável, o iPhone 17 continua sendo o motor que move o valor de mercado da Apple. Desde o lançamento em setembro, as ações da empresa subiram 13%, impulsionadas pela forte demanda global.
Nos Estados Unidos e na China, por exemplo, as vendas do novo modelo ficaram 14% acima das do iPhone 16, segundo a consultoria Counterpoint Research.
O destaque da linha é o iPhone 17 Air, versão ultrafina que chamou atenção do mercado e ajudou a distanciar a marca de rivais como a Samsung.
O smartphone ainda responde por mais da metade do lucro e da receita da Apple, de acordo com Chris Zaccarelli, da Northlight Asset Management. E segue como peça central para atrair novos usuários ao ecossistema da empresa.
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Patamar histórico
A Apple ultrapassou os US$ 4 trilhões em valor de mercado pela primeira vez na terça-feira (28). O marco fez da companhia a terceira big tech da história a atingir esse patamar — atrás apenas de Nvidia e Microsoft.
As ações chegaram a US$ 269,2 no início do pregão, impulsionadas pelo otimismo dos investidores e pela percepção de estabilidade da empresa, mesmo após um início de ano turbulento.
O resultado reforça a força do modelo híbrido da Apple, sustentado por hardware de alto desempenho e serviços recorrentes. Mesmo com o atraso em IA e as pressões de autoridades antitruste, a empresa continua a expandir sua base de usuários e a se consolidar como uma das companhias mais rentáveis e resilientes do planeta.
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