Nesta quinta-feira (30), a SpaceX lança a 100ª missão Starlink de 2025, enviando mais um lote de equipamentos para compor a maior megaconstelação de internet via satélite do mundo – e você pode assistir em tempo real a esse lançamento histórico.
Um foguete Falcon 9, levando 28 satélites Starlink, está programado para decolar da Base Espacial de Vandenberg, na Califórnia, durante uma janela de quatro horas que começa às 17h06 (horário de Brasília). A transmissão ao vivo estará disponível no site oficial da SpaceX e no perfil da empresa na rede X, com início cerca de cinco minutos antes da decolagem.
Foguete SpaceX Falcon 9 decolando da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia, mesmo local de lançamento da 100ª missão Starlink de 2025. Crédito: SpaceX
A Starlink, rede de internet via satélite da SpaceX que opera em órbita terrestre baixa (LEO), já se tornou a maior constelação de satélites do planeta: mais de 10 mil espaçonaves foram lançadas até agora, e cerca de 8.800 seguem ativas, formando uma malha global de conexão rápida e estável. Das 138 missões do Falcon 9 realizadas em 2025, 99 foram dedicadas exclusivamente ao envio de novos satélites para essa rede.
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Se tudo ocorrer como planejado, o primeiro estágio do Falcon 9 retornará à Terra 8,5 minutos após o lançamento, pousando em uma plataforma marítima da SpaceX chamada Of Course I Still Love You, posicionada no Oceano Pacífico.
O propulsor usado nesta missão, modelo B1063, fará seu 29º voo, aproximando-se do recorde de reutilização da empresa, que é de 31 lançamentos. Essa estratégia de reaproveitamento é uma das marcas da SpaceX e reduz significativamente os custos das missões espaciais.
Enquanto o booster retorna, o estágio superior do foguete seguirá viagem, levando os satélites até a LEO. Eles deverão ser liberados cerca de uma hora após a decolagem, completando mais um passo na expansão da rede global de internet da SpaceX.
Satélites Starlink aguardando implantação na orbita baixa da Terra. Crédito: SpaceX
Saiba mais sobre a Starlink
A Starlink foi criada pela SpaceX, empresa fundada por Elon Musk em 2002, com o objetivo de oferecer internet de alta velocidade a partir do espaço. A ideia é levar conectividade a locais onde a infraestrutura tradicional, como cabos e torres, é difícil ou cara de instalar.
O primeiro lote de satélites Starlink foi lançado em 2019, marcando o início da construção da megaconstelação. Desde então, a rede cresce rapidamente, com milhares de satélites operando em conjunto para fornecer sinal contínuo à Terra.
Atualmente, o serviço está disponível em mais de 80 países, inclusive no Brasil, e é utilizado tanto por residências quanto por embarcações, aviões e comunidades isoladas. A meta da SpaceX é alcançar a cobertura total do planeta nos próximos anos.
Representação artística da megaconstelação de satélites Starlink na órbita da Terra, que já atingiu 10 mil unidades. Crédito: Imagem gerada por IA/Gemini
China avança para competir com a internet da SpaceX
Há poucos dias, a China realizou o 600º lançamento da série de foguetes Long March. A missão teve como objetivo expandir a megaconstelação de satélites de internet banda larga Guowang, reforçando a presença do país no espaço e a competição com a rede Starlink, da SpaceX.
Lançamentos anteriores do mesmo projeto transportaram nove unidades por voo, indicando que este provavelmente seguiu o mesmo padrão. Se for isso mesmo, existem agora 95 satélites Guowang operacionais em órbita da Terra, além de alguns equipamentos de teste. O objetivo é criar uma rede de quase 13 mil espaçonaves. Saiba mais aqui.
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