Pegar a estrada e dirigir por horas sem descanso é a realidade de muitos brasileiros e que coloca vidas em risco. Apesar da extensa malha rodoviária no país, nem sempre é fácil encontrar um hotel ou pousada em regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos. Foi pensando em resolver esse problema (com base em experiência própria) que o empreendedor Anderson Souza decidiu criar uma rede de hotéis totalmente autônoma.

Isso quer dizer que as acomodações funcionam sem qualquer contato humano, nem mesmo recepção: todo o processo é 100% digital, da reserva ao check-out. “Desta forma garantimos tarifas menores com a operação enxuta e ágil, o que possibilita a implementação da hospedagem em locais que, de outra forma, não seria viável”, diz o site do Hotel Inbox.

A empresa garante a segurança dos hóspedes por meio de monitoramento 24 horas por dia em locais já estruturados. Cada hotel possui câmeras externas espalhadas pelo pátio, o que traz sensação de tranquilidade mesmo sem a presença de funcionários.

Como funciona?

Para fazer a reserva, o cliente acessa o site ou aplicativo da empresa, seleciona a data desejada, total de hóspedes e local. Após verificar a disponibilidade, o usuário efetua o pagamento;

Ao informar dados pessoais e dos demais hóspedes de forma online, o cliente receberá por e-mail e WhatsApp a confirmação da hospedagem;

O acesso ao quarto é feito por uma senha eletrônica enviada ao hóspede. Basta digitar o código na fechadura eletrônica.

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Quanto custa?

Os quartos são equipados com Wi-Fi, tomadas, ar condicionado, TV com internet e streaming, além de um banheiro. Os clientes também podem utilizar o estacionamento sem pagar qualquer taxa extra. Por outro lado, não há frigobar, serviço de quarto ou opção de café da manhã. Os hóspedes têm acesso a serviços de abastecimento, lojas de conveniência e restaurantes no mesmo ambiente.

Para quartos individuais, a diária é de R$ 119,90; duplo, sai a R$ 149,90; e triplo, R$ 199,90. Crianças até 10 anos não pagam. Pets são bem-vindos, mas há uma cobrança adicional. Atualmente, há quartos disponíveis nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná, segundo reportagem da revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios.

A franquia com cinco quartos exige investimentos de R$ 270 mil, com faturamento mensal próximo de R$ 21 mil. A margem de lucro fica próxima de 50%, já que toda a operação é digital e não há despesa com funcionários fixos. A taxa média de ocupação atual gira em torno de 70%.

As acomodações podem ser montadas em até 45 dias; todas as paredes são feitas com placa cimentícia, lã de rocha e gesso, uma solução que garante isolamento térmico e acústico, e facilita o transporte. A meta da empresa é estar presente em 70% dos estados brasileiros até 2026.

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