A influenciadora Candela Reybauld, de 35 anos, passou toda a vida com dificuldades para respirar, mas não imaginava que isso se devia ao fato de ela ter o nariz parcialmente bloqueado. A moradora de Buenos Aires relatou, no último domingo (23/11), que descobriu uma bolinha de fita adesiva bloqueando a sua narina direita e que provavelmente ela estava lá desde a primeira infância.
“Eu imagino que esteja aqui há uns 30 anos”, afirmou no TikTok. Nutricionista e praticante frequente de atividades físicas, ela contou que respirava pela boca durante exercícios de muito esforço e até durante o sono, mas que se habituou a isso “desde que se entende como pessoa” e nunca procurou ajuda médica.
Desconforto recorrente leva a nova busca
A origem da obstrução permaneceu desconhecida por anos. Candela relatou que não se lembra de ter colocado objetos no nariz e que sempre respirou mal, o que é sinal de que a bolinha estava lá há tempos.
Contudo, Candela enfrentou nas últimas semanas uma sinusite severa. A crise provocou dor intensa do lado direito da face, como ela já havia sentido anteriormente. Isso a fez procurar uma consulta especializada e, nos exames iniciais, o otorrinolaringologista acreditou que houvesse um pólipo (crescimento anormal de tecido) no nariz dela.
A influenciadora realizou, então, uma tomografia. O laudo apontou uma massa parcialmente calcificada de cerca de 8×6 milímetros. O registro sugeriu presença de um rinólito, corpo estranho encapsulado por estruturas internas de defesa do organismo.
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Identificação do corpo estranho
A retirada exigiu quase uma hora de tentativas. Pinças foram usadas para puxar o material incrustado no nariz da influencer. Ao sair, a aparência inicial gerou dúvidas sobre sua natureza e origem. O material tinha formato compacto e superfície rígida.
Então, Candela reconheceu ser uma massa de fita adesiva dobrada e enrolada, mas não lembrava de como o objeto entrou no seu nariz. A mãe da influenciadora, porém, se recordou de um episódio de dificuldade respiratória dela quando ainda era um recém-nascido: um tubo foi inserido no nariz dela nessa época, em 1990, e fixado com esparadrapos.
A história fez a família acreditar que alguma fita usada para fixar o material médico acabou ficando no nariz da menina conforme ela crescia, já que a estrutura estava dentro demais para ser empurrada por um bebê sem que alguém notasse. A teoria indica que o fragmento teria permanecido preso ao tubo e avançado para interior da cavidade. O deslocamento pode ter ocorrido durante movimentação no berço da unidade neonatal.
Mudança imediata após a retirada
Candela descreveu uma transformação rápida da sua respiração após a remoção do corpo estranho. A passagem de ar dela aumentou de forma perceptível e a surpreendeu pela facilidade que era respirar. A mudança alterou até suas atividades diárias, permitindo-a se exercitar “melhor do que nunca”, segundo ela afirmou.
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