Os carros que aparecem na série “Stranger Things” se tornaram elementos inesquecíveis na trama de sucesso da Netflix, misturando nostalgia dos anos 80 com aventuras sobrenaturais em Hawkins. Esses veículos não só transportam os personagens por perseguições eletrizantes, mas também evocam a cultura automotiva da época, destacando modelos que hoje são colecionáveis.
Assim como os icônicos da Cadillac, esses carros representam o auge do design americano e europeu, com linhas agressivas e motores potentes que capturam o espírito da era. Além disso, alguns exemplares se aproximam dos exclusivos do mundo automotivo, valorizados por sua raridade e impacto cultural.
Stranger Things: 5 carros que passaram pela série e que você precisa relembrar
Antes de iniciarmos a lista é bom avisar para você se preparar para uma viagem acelerada pela memória afetiva. Esta lista de carros icônicos de “Stranger Things” pode despertar a vontade de maratonar a série novamente, iniciar uma busca por veículos antigos e fantasiar sobre enfrentar o Mundo Invertido com o tanque cheio e uma trilha sonora em fita cassete. Mais do que meros meios de transporte, essas máquinas se tornaram verdadeiras coprotagonistas desta jornada nostálgica.
Chevrolet Camaro Z28 1979
Pilotado pelo antagonista Billy Hargrove na segunda temporada, o Chevrolet Camaro Z28 de 1979 é sinônimo de velocidade e atitude rebelde, aparecendo em perseguições intensas que definem o tom da série. Esse muscle car americano, com seu ronco grave do V8, reforça a vibe dos anos 70 em Hawkins, contrastando com a inocência dos jovens protagonistas.
Marca e Modelo: Chevrolet Camaro Z/28, ano 1979.
Preço médio atual: Entre US$ 20.000 e US$ 40.000 para exemplares bem conservados em bom estado (valores mais acessíveis que modelos pré-1975 devido a produção em massa e emissões reguladas).
Alimentação do motor: exclusivamente gasolina, com carburador Rochester Quadrajet de 4 barris (adaptado para emissões da era Carter).
Potência: 175 cv a 4.000 rpm, com torque de 380 Nm (280 lb-ft) a 2.400 rpm (reduzida pelas restrições ambientais, comparado aos 245 cv de anos anteriores).
Velocidade máxima: aproximadamente 190-200 km/h (limitada por aerodinâmica e marchas).
Bancos: tipo concha esportiva na frente para dois ocupantes e banco traseiro para três, totalizando 5 lugares; estofamento em vinil ou tecido opcional, com suporte lateral para curvas.
Painel multimídia: rádio AM/FM básico com opção de cassete em modelos Z/28; painel analógico com velocímetro, tacômetro e indicadores de combustível/temperatura; sem sistemas digitais modernos.
Porta-malas: capacidade de aproximadamente 311 litros (11 pés cúbicos), compacto mas funcional para bagagens leves ou itens da trama.
Tração e pneus: tração traseira, com pneus P205/70R14 radiais de alto desempenho (opção GR70-14 para Z/28); suspensão dianteira independente com molas helicoidais e braços de controle, traseira com eixo rígido e molas semi-elípticas; freios a disco dianteiros e tambor traseiros.
Outras informações relevantes: peso de cerca de 1.588 kg (3.500 lbs), tanque de 79 litros (21 galões) e transmissão manual de 4 ou 5 marchas (Turbo Hydra-Matic opcional). É um ícone dos muscle cars regulados dos anos 70/80, valorizado por colecionadores pela durabilidade e equilíbrio entre performance e conformidade ambiental, mas consome muita gasolina (cerca de 6-8 km/l na cidade, per EPA 1979).
BMW 733i 1983
Steve Harrington, o “Rei” do colégio que evolui para herói, dirige essa BMW 733i de 1983, um sedã de luxo que contrasta com o caos da série, aparecendo em momentos de fuga e romance nas temporadas posteriores. Representa sofisticação europeia em meio ao sobrenatural, destacando o status social do personagem.
Marca e Modelo: BMW 733i, ano 1983.
Preço médio atual: US$ 8.000 a US$ 13.500, dependendo da conservação.
Alimentação do motor: gasolina, injeção multiponto.
Potência: 181 cv a 5.500 rpm, torque de 264 Nm a 4.200 rpm.
Velocidade máxima: 205 km/h.
Bancos: para 5 ocupantes, com estofamento em couro ou vinil; bancos dianteiros reclináveis.
Painel multimídia: rádio AM/FM com toca-fitas (cassete), ar-condicionado e computador de bordo básico.
Porta-malas: 480 litros, espaçoso para viagens.
Tração e Pneus: Tração traseira, pneus 205/70R14; suspensão independente McPherson na frente e helicoidal atrás.
Outras informações relevantes: aceleração de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos, transmissão manual de 5 marchas ou automática de 3. Mede 4,86 m de comprimento, com direção hidráulica e vidros elétricos. É elogiado por seu equilíbrio entre conforto e esportividade, consumindo cerca de 10-12 km/l em rodovia.
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Ford Pinto 1976
O Ford Pinto de 1976, dirigido por Joyce Byers em cenas familiares e cotidianas, representa a acessibilidade dos subcompactos americanos dos anos 70, contrastando com o terror sobrenatural da série. Apesar de sua reputação controversa por questões de segurança, ele adiciona realismo à vida suburbana de Hawkins nos carros Stranger Things Netflix.
Marca e Modelo: Ford Pinto, ano 1976.
Preço médio atual: US$ 4.000 a US$ 10.000 para exemplares em condição média, com valores mais altos para restaurações completas.
Alimentação do motor: exclusivamente gasolina, com opções de motor inline-4 de 2.3 litros ou V6 de 2.8 litros.
Potência: 92 cv (inline-4) a 5.000 rpm ou 103 cv (V6) a 4.400 rpm, com torque de 164 Nm ou 202 Nm respectivamente.
Velocidade máxima: aproximadamente 162 km/h.
Bancos: para 4 ocupantes, com estofamento em vinil; bancos dianteiros fixos e traseiro bipartido.
Painel multimídia: rádio AM/FM básico, sem sistemas digitais; janelas manuais e painel analógico simples.
Porta-malas: capacidade de cerca de 178 litros, compacto para uso diário.
Tração e pneus: tração traseira, pneus 165R13 radiais; suspensão dianteira McPherson e traseira com eixo rígido.
Outras informações relevantes: transmissão manual de 4 marchas ou automática de 3; aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 13,6 segundos; peso de 1.111 kg; consumo estimado de 7-9 km/l na cidade e 9-11 km/l na rodovia. Mede 4,29 m de comprimento, com tanque de 41 litros. Infame por recalls de segurança no tanque de combustível, mas valorizado hoje por sua economia e simplicidade.
Chevrolet K5 Blazer 1983
O Chevrolet K5 Blazer de 1983 é o veículo robusto do xerife Jim Hopper, usado em patrulhas e deslocamentos off-road, simbolizando autoridade e praticidade em meio ao caos rural de Hawkins. Esse SUV icônico dos carros Stranger Things Netflix captura a essência americana dos anos 80, ideal para terrenos difíceis como os do Upside Down.
Marca e Modelo: Chevrolet K5 Blazer, ano 1983.
Preço médio atual: US$ 15.000 a US$ 30.000 para modelos restaurados com tração 4×4.
Alimentação do motor: gasolina, V8 de 5.7 litros (350 cid).
Potência: 190 cv a 4.000 rpm, com torque de 434 Nm a 2.400 rpm.
Velocidade máxima: cerca de 160 km/h.
Bancos: para 5-6 ocupantes, com estofamento em vinil ou tecido; bancos dianteiros divididos e traseiro rebatível.
Painel multimídia: rádio AM/FM básico com opção de cassete; painel analógico com velocímetro e tacômetro.
Porta-malas: aproximadamente 1.200 litros com bancos rebatidos, versátil para equipamentos.
Tração e Pneus: Tração 4×4 selecionável, pneus 31×10.50R15 off-road; suspensão dianteira independente e traseira com eixo rígido.
Outras informações relevantes: transmissão automática TH350 de 3 marchas ou manual; aceleração de 0 a 100 km/h em 11 segundos; peso de 2.100 kg; consumo de 5-7 km/l. Mede 4,67 m de comprimento, com tanque de 79 litros.
Cadillac Eldorado Biarritz 1984 Convertible
O Cadillac Eldorado Biarritz Convertible de 1984 aparece em momentos de luxo e escapadas, como quando roubado por Hopper na terceira temporada, simbolizando opulência e liberdade ao ar livre nos carros Stranger Things Netflix. Seu teto conversível adiciona um ar de glamour à atmosfera dos anos 80, quebrando o padrão utilitário da série.
Marca e modelo: Cadillac Eldorado Biarritz, ano 1984, versão Convertible.
Preço médio atual: US$ 9.800 para condição boa, podendo chegar a US$ 15.000 ou mais para exemplares impecáveis.
Alimentação do motor: gasolina, V8 de 4.1 litros com injeção eletrônica.
Potência: 135 cv a 4.400 rpm, com torque de 271 Nm a 2.200 rpm.
Velocidade máxima: cerca de 160 km/h.
Bancos: para 6 ocupantes, com estofamento em couro; bancos dianteiros com ajustes elétricos e reclinação.
Painel multimídia: rádio AM/FM estéreo com toca-fitas cassete e cluster de instrumentos digital; ar-condicionado automático.
Porta-malas: aproximadamente 424 litros, acessível mesmo com teto abaixado.
Tração e pneus: tração dianteira, pneus radiais white-wall de 15 polegadas; rodas cromadas de arame; suspensão independente nas quatro rodas.
Outras informações relevantes: transmissão automática de 4 marchas com overdrive; aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 14 segundos; peso de 1.770 kg; consumo de 7-8 km/l na cidade e 11-12 km/l na rodovia. Mede 5,18 m de comprimento, com teto conversível elétrico, direção hidráulica, vidros e travas elétricas. Ícone de luxo americano, com apenas 3.300 unidades produzidas, valorizado por sua elegância e conforto.
Bônus: Pontiac Firebird Trans Am 1984
O Pontiac Firebird Trans Am de 1984 surge em momentos cômicos e tensos, como na viagem de Dustin e Steve na terceira temporada, adicionando um toque de extravagância aos carros Stranger Things Netflix. Seu capô com shaker scoop é puro espetáculo, inspirado em ícones como Knight Rider, e reforça a dinâmica de amizade na série.
Marca e Modelo: Pontiac Firebird Trans Am, ano 1984.
Preço médio atual: US$ 20.000 a US$ 40.000.
Alimentação do motor: gasolina, V8 de 5.0 litros.
Potência: 190 cv a 4.000 rpm.
Velocidade máxima: cerca de 200 km/h.
Bancos: para 4 ocupantes, bancos esportivos em frente e banco traseiro bipartido.
Painel Multimídia: Rádio AM/FM com cassete, painel digital parcial.
Porta-malas: 400 litros.
Tração e pneus: tração traseira, pneus de alto desempenho; suspensão independente.
Outras informações relevantes: transmissão automática ou manual de 5 marchas, aceleração 0-100 km/h em 8 segundos. Consome 7-9 km/l.
Esses carros Stranger Things Netflix não só impulsionam a trama, mas inspiram restaurações e coleções, mostrando como o automóvel transcende o entretenimento.
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