O uso excessivo de aparelhos eletrônicos tem transformado hábitos noturnos em todo o mundo. Pesquisas recentes mostram que smartphones, tablets e computadores podem:
Reduzir a duração do sono;
Aumentar a dificuldade para adormecer;
Interferir na qualidade do descanso profundo;
Gerar sonolência diurna e fadiga;
Afetar a saúde mental e o bem-estar geral.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um terço da população mundial enfrenta algum tipo de distúrbio do sono, e a tecnologia é apontada como um dos principais fatores.
Por que a tecnologia prejudica o sono?
A luz azul emitida por telas é a principal vilã do descanso noturno. Essa radiação:
Inibe a produção de melatonina, hormônio responsável pelo sono;
Confunde o relógio biológico, atrasando o ciclo circadiano;
Estimula o cérebro, aumentando a atividade cognitiva quando deveria relaxar.
Além disso, notificações constantes e aplicativos de redes sociais mantêm o usuário em estado de alerta, dificultando a transição para o sono. Um estudo da Universidade de Harvard revela que pessoas que usam telas antes de dormir levam, em média, dez minutos a mais para adormecer do que quem evita dispositivos eletrônicos.
Quais tecnologias mais afetam o sono?
Alguns aparelhos e hábitos específicos têm impacto maior:
Smartphones: redes sociais e mensagens contínuas mantêm o cérebro ativo;
Tablets e laptops: luz intensa próxima aos olhos, especialmente em sites ou jogos;
Televisores e streaming: conteúdos estimulantes ou séries que induzem “maratonas noturnas”;
Relógios inteligentes: monitoramento constante pode gerar ansiedade sobre o sono;
Videogames: estímulo visual e auditivo intenso antes de dormir.
Portanto, o tipo de tecnologia e o tempo de exposição são determinantes na qualidade do sono.
Como equilibrar tecnologia e sono
Para melhorar a qualidade do sono sem abrir mão da tecnologia, especialistas recomendam:
Criar um intervalo de uma a duas horas sem telas antes de dormir;
Usar modos noturnos e filtros de luz azul;
Manter dispositivos fora do quarto;
Optar por leitura física ou audiobooks relaxantes;
Estabelecer horários regulares para dormir e acordar.
Selecionamos o conteúdo do canal CANA L. No vídeo a seguir, o especialista Dr. Leoncio Queiroz Neto explica detalhadamente como manter o celular próximo à cama pode gerar distúrbios do sono e oferece dicas para melhorar o descanso.
Repensando hábitos digitais para dormir melhor
A tecnologia faz parte da rotina moderna, mas seu uso excessivo pode prejudicar a saúde do sono. Ao adotar limites conscientes e ferramentas de proteção, é possível equilibrar conectividade e descanso. Afinal, noites de sono de qualidade refletem diretamente em energia, humor e desempenho no dia seguinte.





