Tim Cook, CEO da Apple, conseguiu mais tempo para seguir fabricando iPhones fora dos Estados Unidos — mas não de graça. Na quarta-feira 6, o executivo prometeu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um investimento extra de cerca de US$ 100 bilhões no país. O anúncio ocorreu após uma reunião entre os dois na Casa Branca.
A promessa se soma a outros US$ 500 bilhões já comprometidos e eleva o total que a Apple destinará à produção nos EUA, nos próximos quatro anos, para US$ 600 bilhões. Com a cifra, Cook conseguiu apaziguar os ânimos de Trump e evitar a aplicação de tarifas que inviabilizariam a importação dos iPhones para o mercado norte-americano — o maior cliente da big tech.
Apple, em bilhões
Em 2024, a gigante da tecnologia faturou quase US$ 400 bilhões, sendo cerca de US$ 140 bilhões provenientes do mercado dos EUA. O país fabrica parte dos componentes do produto, mas a montagem final ocorre no exterior. Ainda assim, a empresa estima manter 450 mil postos de trabalho nos EUA, entre empregos diretos e indiretos.
🚨 Apple to invest $600 BILLION in the United States, the largest investment @Apple has ever made in our country. 🇺🇸 pic.twitter.com/PuC7fxBIyX
— The White House (@WhiteHouse) August 6, 2025
Os US$ 600 bilhões devem servir para ampliar a participação da indústria norte-americana no produto final. Um dos exemplos é o vidro de proteção da tela do iPhone e do Apple Watch. Parte dessa produção já ocorre nos EUA, na fábrica da Corning em Harrodsburg, Kentucky. Cook se comprometeu a usar exclusivamente essas linhas de produção para o componente. “Isso significa que 100% do vidro de proteção dos iPhones e Apple Watches vendidos em todo o mundo serão fabricados nos EUA pela primeira vez”, afirmou a big tech.
“Ele fabrica muitos dos componentes aqui, e temos conversado sobre isso”, disse Trump. “Tudo isso está instalado em outros lugares, e já existe há muito tempo, em termos de custo e tudo mais, mas acho que podemos incentivá-lo o suficiente para que um dia ele traga isso de volta.”
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